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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 6 de fevereiro de 2022

Os Nossos Festivais Rock de Verão, no início dos Anos 70, eram aqui... e perto daqui...

Aqui e mais ao lado, na Lupulex, na JAE ou nas obras, era o nosso destino nas "férias escolares". Os mais aventureiros optavam pelas vindimas em França com os riscos associados ao ter que irem à boleia... jovens com trabalho árduo e a desoras íamos ganhando, nas férias escolares, algum dinheiro para comprar aquelas calças de ganga que queríamos muito, aquelas botas de camurça que já custavam 200 escudos... e ainda sobrava para irmos ao cinema ver as comédias italianas ou o Terence Hill e o Bud Spencer.
Os nossos Pais não tinham dinheiro. Que frase tão filosófica. OS NOSSOS PAIS NÃO TINHAM DINHEIRO... bem gerido, ia chegando para as "coisas" mais básicas, para o dia a dia. A palavra "desperdício" a palavra "férias" ou a palavra "luxo" não existiam nos dicionários adotados pela maioria das famílias.
Eu e o Paulo ficámos a dormir no "exorcista", que tanto queríamos ver... no final do filme ainda nos disseram que a ambulância tinha ido ao cinema buscar uma nossa vizinha que tinha desmaiado com o susto.
Não tenho saudades do cheiro entranhado em todo o corpo. Podíamos tomar mil banhos e usar cem perfumes que o cheiro (para nós) permanecia... era um cheiro intenso o do pó do lúpulo seco...
O cheiro mantinha-se porque estava nos pulmões...os lenços traziam a marca...nas assoadelas...
Há quantos anos que nesta caixa de correio não entra uma carta? Ou talvez entre não sei.
O destino será apodrecer? O abandono das instalações parece-me evidente.
Será inevitável?
Tal como o espaço "Mariano" na Av. João da Cruz ou a Cooperativa da Batata para os lados da Coxa?
Não sei. Não tenho conhecimento.
Não andar a abanar bandeirinhas tem os seus custos. O desconhecimento dos dossiers, mas NÃO implica a ignorância..
E... muito menos me impede de fazer perguntas...!

HM

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