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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 7 de agosto de 2016

Alheira de Mirandela vai chegar ao Brasil

O mais conhecido enchido português prepara-se para chegar ao mercado brasileiro com o primeiro Festival da Alheira de Mirandela, na cidade de São Paulo, que deverá decorrer em outubro, informou hoje a entidade responsável.
O primeiro contentor com 30 mil alheiras certificadas para exportar para o Brasil aguarda apenas as últimas autorizações para seguir viagem, segundo adiantou à Lusa Jorge Morais, presidente da Associação Comercial de Mirandela, a entidade gestora da Indicação Geográfica Protegida (IGP) atribuída recentemente àquela que consta das maravilhas da gastronomia portuguesa.

“Neste momento, já temos lá os parceiros, já temos lá a rede de escoamento para lançarmos o primeiro contentor para fazer o primeiro Festival da Alheira de Mirandela”, afirmou, apontando a data de realização do evento para dentro de dois meses.

A maior fábrica de alheiras de Mirandela, a Eurofumeiro, será a primeira a entrar no mercado ambicionado pelos produtores locais, pelo número de lusodescendentes que, só na zona de São Paulo, ascende a sete milhões e meio de pessoas, a maior parte com raízes em Trás-os-Montes, segundo o presidente da associação comercial de Mirandela.

A iniciativa está integrada num projeto mais vasto que a associação promete divulgar em breve e que engloba uma série de lojas em São Paulo com produtos portugueses e ofertas turísticas a partir de Trás-os-Montes.

A intenção desta entidade é levar os produtos das origens a essa comunidade, mas também atrair os lusodescendentes às raízes.

A Alheira de Mirandela fará parte do futuro projeto e é o mote para uma nova oferta que a associação comercial pretende introduzir na região: o turismo industrial.

Para Jorge Morais, o mais difícil de encontrar para o Turismo é um chamariz e Mirandela já o tem.

“A Alheira de Mirandela, o Vinho do Porto e o Mateus Rosé são os três produtos mais conhecidos de Portugal”, indicou, realçando que têm todos origem na região transmontana.

O presidente da associação comercial quer lançar e discutir com os parceiros locais “novas estratégias” para criar pacotes turísticos a partir do ícone local, que levem as pessoas a passar um fim de semana a Mirandela “e não poderem ir embora sem visitar uma fábrica de alheiras e fazer uma degustação”.

A Associação Comercial de Mirandela é a entidade gestora da proteção comunitária atribuída à alheira que representa um volume de negócios anual de 30 milhões de euros apenas neste concelho do distrito de Bragança.

A fileira, na qual sobressaem 12 grandes produtores, gera 600 postos de trabalho diretos.

A alheira certificada obedece a critérios definidos, só pode ser produzida no concelho de Mirandela e é a única que pode ser comercializada com a designação específica “Alheira de Mirandela”.

Representa, contudo ainda cerca de um terço das 100 mil que saem todos os dias de Mirandela para o mercado, que continua a consumir mais a chamada alheira corrente, por ser mais barata, quase metade do preço da certificada.

O mercado nacional absorve o grosso do produto que é exportado para alguns países europeus, como a França, e ainda em pequenas quantidades para Macau e Angola.

Fonte: Sapo.pt

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