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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Júlio César Garcia de Magalhães

Ou somente Júlio de Magalhães, como usa frequentemente nos trabalhos literários – General. Nasceu em Bragança a 24 de Março de 1845; filho do valente general Manuel Maria de Magalhães (o qual, sendo furriel do batalhão de caçadores nº 3 e fazendo parte da divisão auxiliar à Espanha, foi condecorado pelo governo espanhol com a cruz de Isabel II pelos feitos heróicos praticados no combate de Arlaban a 9 de Maio de 1837, recebendo a respectiva medalha mesmo no campo de batalha pela mão do general conde das Antas, comandante da referida divisão, e mais tarde também condecorado com a Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, sendo tenente do mesmo batalhão, pelo «seu brioso comportamento e relevantes serviços» na acção de Braga a 20 de Dezembro de 1846) e de D. Carolina Augusta Garcia.
Fez os estudos liceais em Bragança e Lisboa e os da especialidade no Porto, onde concluiu o curso da Academia Politécnica em 1861.
Foi secretário da Escola do Exército (hoje Escola Militar) por decreto de 4 de Novembro de 1885, e durante esse tempo publicou, em anos sucessivos, o Anuário da Escola do Exército, pelo que foi elogiado numa portaria inserta na ordem do exército nº 11 de 1898. Como coronel fez parte do júri para exames de candidatos a majores, e como general foi nomeado presidente de várias comissões encarregadas dos seguintes trabalhos: formular o
regulamento para a lei do recrutamento, decretada em 2 de Março de 1911, e elaborar um projecto de regulamento dos serviços do exército e o regulamento geral dos mesmos serviços. Estes trabalhos mereceram-lhe louvores em portarias publicadas nas ordens do exército n.os 19 de 1911, 7 de 1912 e 23 de 1913.
Tem colaborado nos seguintes jornais: Grinalda, do Porto; Viriato, de Viseu; Jornal do Domingo e Revolução de Setembro, onde teve a seu cargo, por algum tempo, durante a guerra franco-prussiana a crónica estrangeira, no impedimento de Luciano Cordeiro, redactor efectivo daquela secção.

Escreveu:
Álbum de anedotas – Revistas, traduzidas e coleccionadas por... etc. Lisboa (sem data, mas é de 1884). 8.º de 318 págs. e 20 gravuras.
Lista geral de antiguidades dos oficiais e empregados civis do exército, referida a 31 de Dezembro de 1884. Lisboa, 1885. 8.º grande de 80 págs.
Relação dos oficiais e empregados civis do exército, sem acesso, reformados e aposentados, referida a 1 de Fevereiro da 1885. Lisboa, 1885. 4.º de 12 págs.
Ginástica doméstica, médica e higiénica, etc., pelo doutor G. M. Schreber (tradução da décima quinta edição alemã). Lisboa, 1880. 8.º de IV-160 págs., com 45 figuras explicativas de texto.
Tem também publicado várias traduções de romances, como: Um crime da mocidade, por Ponson du Terrail, 1 vol. A Aventureira, por Xavier de Montepin, 2 vols. O sem ventura, por Ponson du Terrail, 2 vols. Os lobos de Paris, por Jules Lermina, 5 vols. O rei dos mendigos, por Paul Feval, 5 vols. Cem mil francos de recompensa, por Jules Lermina, 1 vol. O homem de gelo, por George Sand, 2 vols. A mulher do saltimbanco, por Xavier de Montepin, 2 vols. Padres e Beatos, por Hector Malot, 6 vols. Os companheiros da guitarra, por Paul Saunière, 2 vols. Amor e crime, por Fortuné de Boisgobey, 2 vols. As doidas em Paris, por Xavier de Montepin, 6 vols. Os comunistas no exílio, por Henri Rochefort, 2 vols. A mulher fatal, por Emile Richebourg, 3 vols. O fiacre nº 13, por Xavier de Montepin, 6 vols. Quintino Durward, por Walter Scott, 3 vols. Mistérios de uma herança, por Xavier de Montepin, 6 vols. Crimes de uma associação secreta, pelo mesmo, 6 vols. As mulheres de bronze, idem, 6 vols. Os milhões do criminoso, idem, 6 vols.

Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança

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