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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Quintanilha Rock chama seis mil festivaleiros à fronteira de Bragança

O rio Maças volta a unir, em mais um verão, portugueses e espanhóis no festival ibérico Quintanilha Rock, que espera seis mil visitantes, de 13 a 15 de julho, na fronteira de Bragança, divulgou hoje a organização.
Os portugueses First Breath After Coma são os cabeça do cartaz "que se quer afirmar mais uma vez ibérico", porque "esta é a singularidade" deste festival, como afirmou hoje, na apresentação, Leonor Afonso, da produção deste evento que, há 17 anos, chama forasteiros ao espaço natural do Parque do Colado, junto à aldeia raiana de Quintanilha, no concelho de Bragança.

O cartaz é composto por bandas portuguesas e espanholas, com destaque do lado português - além dos First Breath After Coma - para Xinobi, Marvel Lima, The Twist Connection ou Alek Rein. Do outro lado da fronteira, chegam os galegos Guerrera, Jupiter Lion, Melange, Zulu Zulu e Mohama Saz.

O evento, como realçou a organização, destaca-se pela diversidade de programação, interação com a comunidade local, produtos regionais e o cenário natural deste sítio em pleno Parque Natural de Montesinho, da Rede Natura 2000, com espécies de fauna e flora em vias de extinção.

A questão ambiental é uma preocupação reforçada este ano, com a instalação de ecopontos no recinto e a oferta de cinzeiros portáteis aos visitantes, como adiantou Leonor Afonso.

A pensar ainda nesta vertente, o Quintanilha Rock continua "a apostar na questão dos transportes" e a não deixar passar veículos particulares para o rio, oferecendo 'transferes', a partir do parque de estacionamento na aldeia, até ao local do festival.

A organização oferece local para acampar, gastronomia local e transporte gratuito nos cerca de 20 quilómetros que separam Bragança para Quintanilha a todos os portadores da pulseira do festival.

Os passes gerais para os três dias custam "uns simbólicos 15 euros", como realçaram os promotores, e os diários custam seis euros.

A organização espera "um mínimo de seis mil pessoas" no recinto, onde cada vez mais se ouve falar espanhol, com os vizinhos do outro lado da fronteira a aderirem aos três dias de animação.

O evento conta com o apoio da Câmara de Bragança, que contribui com seis mil euros e apoio logístico na cedência de equipamentos, como indicou o presidente da autarquia, Hernâni Dias.

Para o autarca, este festival "marca positivamente o panorama local, regional e até nacional", e "contribui também para a promoção do território com a vertente transfronteiriça e a dinamização, que é fundamental".

HFI // MAG
Lusa/fim

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