(colaborador do "Memórias...e outras coisas..")
Fonte da índia Obirici |
Convém lembrar que em meio à paisagem no frontispício de azulejos portugueses que representam a índia Obirici, coexistem pássaros, todos da mesma espécie, o tropical “bem-te-vi”, (pitangus sulphuratus, da espécie tiranídeos, que possui um cantar onomatopaico). Os caminhantes e turistas, além de beber água da fonte (mineral, por excelência – Monte Alegre do Sul é um balneário de águas) e/ou se refrescarem enquanto descansam da caminhada, passam o tempo tentando contar quantos pássaros aparecem em meio às paisagens. Este autor contou cinco deles; porém os guias turísticos juram que são sete, porém não indicam onde estão; para guardar o “encanto do lugar”, presumo.
Placa em granito, na qual nos conta a origem da Serra da Mantiqueira |
Existe ainda uma outra placa (vide abaixo), do mesmo tipo de granito, onde está descrito: «Mantiqueira» (Amanti Quira, ou Manti Quira (**)), dos antigos «Maan=Coisa» e «Tiquira = Que Verte» ou Serra das Vertentes».
Trecho da estrada de terra que leva à Fonte da Índia, muito próximo de Monte Alegre do Sul (apenas 1 km até o limite urbano).
Vista geral do entorno de Monte alegre do Sul |
Referências:
• Monte Alegre do Sul fica no estado de São Paulo, distante 180 quilômetros da capital.
• (*) Tupã, em língua Tupi, significa Deus.
• (**) A frase está escrita em Tupi, com a devida tradução para o Português.
• A cidade de Monte Alegre do Sul guarda características portuguesas, tanto pela paisagem, quando pelo casario que, se os leitores do “Memórias e outras coisas...” pedirem, envio fotos ilustrando a afirmação desse autor.
• Todas as fotos usadas são de autoria deste autor.
Antônio Carlos Affonso dos Santos – ACAS. Nascido em julho de 1946, é natural da zona rural de Cravinhos-SP (Brasil). Nascido e criado numa fazenda de café; vive na cidade de São Paulo (Brasil), desde os 13. Formou-se em Física, trabalhou até recentemente no ramo de engenharia, especialista em equipamentos petroquímicos. É escritor amador diletante, cronista, poeta, contista e pesquisador do dialeto “Caipirês”. Tem textos publicados em 8 livros, sendo 4 “solos” e quatro em antologias, junto com outros escritores amadores brasileiros. São seus livros: “Pequeno Dicionário de Caipirês (recém reciclado e aguardando interesse de editoras), o livro infantil “A Sementinha”, um livro de contos, poesias e crônicas “Fragmentos” e o romance infanto-juvenil “Y2K: samba lelê”.
Sem comentários:
Enviar um comentário