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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Quantidade de perdiz a diminuir na região

É cada vez maior a diminuição da perdiz na região. Embora a perda não seja tão grande como no coelho bravo a perda de habitat é um dos principais motivos que tem levado à redução da quantidade em Trás-os-Montes, tal como refere Paulo Cortez, do Departamento de Ambiente e Recursos Naturais do IPB.
“A perda de habitat por alteração daquilo que são os cultivos agrícolas e em muitos casos o abandono e portanto o aparecimento cada vez mais de mato. Especialmente matos densos são muito desfavoráveis para a perdiz. Isso a par com alguma pressão, com algum interesse mas sobretudo com alguma pressão em termos de mortalidade que fará com que ela tenha vindo a desaparecer e claro que se as populações locais têm vindo a envelhecer e os terrenos não sendo cultivados, não há forma que não essa de inverter o processo de modo sustentável.”
Tratar os habitats e reverter o abandono agrícola é uma das formas apontadas como preventivas para a sustentabilidade da perdiz.

“O habitat deve produzir, deve ser produtivo e deve garantir as populações de perdiz. De outro modo não é possível. Nós não podemos manter artificialmente, não faz sentido níveis elevados de animais sem eles terem onde se esconder, onde comer e onde se reproduzir naturalmente. Portanto tem que se ultrapassar isso de algum modo. Eu acho que é benéfico em todos os sentidos inverter este abandono agrícola e assim dar apoio às populações para poderem produzir nos seus campos porque é nessas áreas que, de facto, as perdizes conseguem reproduzir-se melhor.”
Paulo Cortez que considera importante não deixar perder a espécie e acredita que enquanto existirem caçadores a perdiz não irá desaparecer.

“A política tem que permitir que não desapareçam as pessoas e com isso desapareça a agricultura. Há de certeza descendência algures e haverá depois procedimentos portanto eu acredito que a perdiz não desapareça, não pode desaparecer pois é uma espécie emblemática; não só destes territórios Mediterrânicos como também do caçador. 

Portanto enquanto houver caçadores eu acredito que haja perdiz e enquanto houver agricultores eu também acredito que haja perdiz.”
A diminuição da perdiz a merecer atenção para que não se chegue à extinção da espécie.

Escrito por ONDA LIVRE

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