Palaçoulo, no concelho de Miranda do Douro, foi a localização escolhida para a construção de um Mosteiro Trapista, um projecto do Mosteiro italiano de Vitorchiano. Este será o primeiro mosteiro dos trapistas em Portugal e o 8.º no mundo.
A ideia foi acolhida por D. José Cordeiro, bispo da diocese Bragança Miranda, que acabou por apresentar a proposta que de entre as muitas que chegaram às monjas da ordem cistercense foi a escolhida.
“No contexto do centenário das aparições de Fátima este mosteiro pensou fundar um mosteiro em Portugal, não sabiam onde mas esperavam por uma diocese que estivesse aberta a esta ideia. Depois de tudo surgiu a ideia de ir ara as terras de Miranda, não só porque ali nasceu a diocese que hoje é Bragança Miranda, mas também porque depois do encerramento de Castro de Avelãs em 1545 foi para ali que passaram os bens e continuou ali a tradição beneditina”, destacou.
É esperado que o “Mosteiro Trapista de Santa Maria, Mãe da Igreja” possa ajudar a criar uma rota de turismo religioso no Planalto Mirandês e na região:
“472 anos depois de ter encerrado o mosteiro da diocese, em Castro de Avelãs (Bragança) é muito importante. Acredito que este mosteiro vai dar centralidade à região com o aumento de pessoas que vêm visitar a nossa região atraídos pela espiritualidade, fará aumentar o turismo, as irmãs terão capacidade apenas para acolher 40 pessoas, mas o fluxo de visitantes será muito grande e isso permitirá, ali à volta do mosteiro e na própria comunidade de Palaçoulo e em Miranda do Douro, fazer com que haja uma outra rota de turismo a oferecer a quem nos visita”, destacou.
O Bispo da diocese de Bragança Miranda espera que a primeira pedra deste projecto que deverá custar 6 milhões de euros seja lançada na primeira metade de 2018.
Antes disso, sabe-se já que as primeiras 10 monjas que se vão instalar no mosteiro serão escolhidas no início do próximo ano.
Escrito por Brigantia
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