FOI ESTAMPADA POR UMA PORTUGUESA, A BANDEIRA CRAVADA NA LUA

Por: Humberto Pinho da Silva 
(colaborador do "Memórias...e outras coisas..."

Maria Isilda de Almeida Costa

Maria Isilda de Almeida Costa, emigrara para os Estados Unidos, a exemplo de muitos da sua terra natal.
Garotinha humilde, aprendera os segredos da costura com as suas tias, e já espigadote, frequentara Curso Agro- Familiar, que funcionava perto do bairro Pedro Guimarães, em Vagos.
Não se conformara, todavia, como outras moças da sua geração, com a vida pacata e ingrata, que muitas levavam; certo dia, rompendo com tudo e com todos, resolveu abalar, convicta que melhor sorte a esperava nas ricas e férteis terras do Tio Sam.
Foi parar a Verona – New Jersey, – conseguindo colocar-se na fábrica: Annin & Company, (fornecedora do Governo Norte-Americano).
Ora, em 1969, a empresa, foi escolhida para confeccionar e estampar, a bandeira, que, Neil Amstrong – astronauta do Apolo 11, – cravou, pelas 14H00, do dia 20 de Julho de 1969, na superfície rugosa da Lua, como “padrão” do extraordinário e histórico feito, da poderosa nação da liberdade.
Coube à nossa Maria, o privilégio de ser escolhida para estampar, em fibra de vidro, a bandeira, que ficaria, para sempre, a marcar a histórica presença dos Estados Unidos, na Lua.
Pergunto, agora: Será que este símbolo americano, no satélite da Terra, ainda se encontra intacto, na superfície lunar?
Creio que sim
Deste modo, a rapariguinha humilde de Soza – que embarcara para os Estados Unidos, havia de se tornar célebre: porque estampou, carinhosamente, a bandeira, que assinala o maior feito da América e do século XX.
Tudo foi registado, em: publicação do governo Civil de Aveiro; no   “New York Times”; e na nossa RTP, durante a reportagem, em direto, que o canal de TV portuguesa, realizou, em Julho de 1969.

Humberto Pinho da Silva nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG”. e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".