A 17 de Agosto de 1860 escrevia do concelho de Chaves Francisco José de Morais Castro Lobão ao administrador do concelho de Bragança, dizendo que sua mulher D. Marcelina Ermelinda da Rocha era administradora do morgado de Santo António das Carvas, próximo de Bragança. Ver tomo VI, pág. 792, destas Memórias e, neste tomo, o artigo Rocha (Jaime Augusto Vieira da), pág. 450.
Não há dúvida de que os fidalgos conhecidos pela nomeada de Vassouras eram estes Rochas, estabelecidos em terra de Chaves, dos quais uma senhora de nome D. Maria (tomo VI, pág. 792) casou com um dos Sarmentos de Santo Estêvão, concelho de Chaves, agora ramificados para Vila Verde da Raia e outras terras, como nos informou o padre António Augusto Teixeira, de quem falámos no respectivo artigo (pág. 550), que mui bem os conheceu, por estacionarem na sua casa em Bragança, quando vinham receber as rendas das propriedades.
A compra do casal dos Vassouras, em Coelhoso, segundo nos disse o doutor Manuel José Alves de Morais, a quem aludimos na pág. 346, foi feita por seu pai Álvaro Lino de Morais pelos anos de 1860 pela quantia de quinhentos escudos, pouco mais ou menos, e deste passou para sua filha D.Maria dos Prazeres de Morais, havida do segundo matrimónio, mãe do padre Francisco Manuel da Rocha,memorado no respectivo artigo (pág. 450) e no tomo VI destas Memórias (pág. 708).
O escudo de Coelhoso, que tanto trabalho nos tem dado, estava, como também nos informou o doutor Manuel José Alves de Morais, numa casa arruinada, pertencente ao casal.
Ora, como na constituição do morgadio da quinta das Carvas entrava João da Rocha Pimentel, confirmado de Coelhoso (tomo VI, pág. 51, destas Memórias), é de crer que deste viessem os bens desta povoação, depois nobilitados pelo brasão agora na posse dos Rochas, de Coelhoso, prováveis descendentes colaterais do padre fundador.
Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança
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