Igreja de São Francisco, em Bragança, classificada como Imóvel de Interesse Público, apesar da “imensa riqueza patrimonial é um espaço que tem sido reiteradas vezes esquecido”, referiu Emília Nogueiro, docente da Escola Superior de Educação, à margem
da visita a este templo, na passada sexta-feira, no âmbito do Dia Nacional dos Bens Culturais da Igreja, uma iniciativa promovida pelo Museu do Abade de Baçal, onde também decorreu parte da visita, destinada a alunos da Escola Superior de Educação.
“Foi também realizada outra sessão na quarta-feira, 18 de outubro, mais relacionada com a posse ao longo do tempo, como é passaram de espaços privados da Igreja para espaços públicos de nós todos e aqueles, como esta igreja que ainda é um espaço privado da Ordem Terceira”, referiu a docente.
Este tipo de ordem religiosa privada “tem sofrido um decréscimo acentuado de população e os seus responsáveis sentem-se aflitos por não terem capacidade para responder a todas as demandas de um espaço que, segundo diz a lenda, terá sido fundado pelo próprio S. Francisco. Tem todo o envolvimento místico que o destaca”, acrescentou Emília Nogueiro.
De resto a docente, diz que as igrejas “mais periféricas” da cidade onde não há celebrações eucarísticas diárias estão “normalmente fechadas por uma questão de segurança”. No que respeita, à Igreja de S. Francisco defende que é faz falta “uma intervenção” para que toda a população a conheça e a valorize. “Inquestionavelmente precisa de algum apoio para a exposição mais resguarda de algumas
peças”, mas o que mais precisa “é de gente para explicar o que aqui está guardado desde o Século XIII até aos nossos dias”.
A própria escola do edifício é para Emília Nogueiro “uma das suas riquezas, além de vários aspectos escultóricos no interior que são destacáveis”.
Glória Lopes
in:mdb.pt
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