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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Especial Halloween: afinal o que sabe sobre o oculto?

Máscaras, figuras horrendas, sons assustadores e muitas travessuras. É assim que se passam as noites de 31 de outubro para 1 de novembro um pouco por todo o mundo de forma a celebrar o Halloween ou, se quiserem, a Noite das Bruxas.
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Apesar de popularizada nos Estados Unidos da América, acredita-se que Halloween tenha nascido na Europa, criado pelos povos que habitavam na Gália e nas Ilhas da Grã-Bretanha, entre os séculos 600 a.c. e 800 d.c..

Na altura era representativo de uma antiga celebração Celta, o Samhain, surgindo como uma forma de marcar o fim do verão, o encerramento das colheitas e a passagem para a estação do inverno.

Quanto às origens, não há muito consenso. Há quem atribua raízes pagãs ao nascimento desta celebração assim como como quem encontre associações católicas para o justificar. O que é certo é que, em outros tempos, o Halloween durava três dias, coincidindo com as atuais celebrações católicas da vigília de Todos os Santos (31 de outubro à noite), o Dia de Todos os Santos (dia 1 de novembro) e o Dia dos Fiéis Defuntos (dia 2 de novembro).

Nos tempos que correm, a data é encarada como um dia de festa e de permissão para interpretar personagens mitológica, fantasmáticas e quem sabe, na volta conseguir alguns doces ou, caso isso não aconteça, pregar algumas partidas.

Mas para compreender melhor o que se passa hoje em dia na relação entre humanos e o mundo oculto, chegamos à fala alguém que, diariamente, convive entre as duas dimensões. Médium, astrólogo ou vidente, muitos são as funções exercidas por Carlos Nascimento que nos deixou saber que, afinal, o desconhecido desperta cada vez mais interesse no mundo dos vivos, e, segundo ele, a própria ciência tem dado um empurrãozinho.

“Cada vez mais. O oculto suscita interesse já desde a idade média. Acho que atualmente até desperta mais porque a ciência tem evoluído em alguns aspetos e tem detetado energias, hoje em dia até há aparelhos que detetam fantasmas, espíritos ou aspetos dos mesmos.

As pessoas interessam-se porque elas próprias sentem que estamos a viver em um mundo do “salve-se quem puder”, onde as pessoas são capazes de tudo para ter o que os outros têm, o que depois suscita as intrigas, a inveja e o ciúmes. Esta é uma fase de um mundo de rivalidade e a culpa é do dinheiro e o poder.”
Apesar de ter o consultório em Chaves, Carlos recebe semanalmente mais de 100 pessoas em busca de ajuda espiritual e de todas as partes do país.

E as razões para recorrer a um especialista do desconhecido são de várias ordens.

“As pessoas trazem problemas de todos os tipos. Normalmente procuram por ajuda com problemas com relacionamentos, quando não estão bem e não entendem porquê, por questões profissionais, financeiras, ou porque não entendem o porquê de a vida lhes andar para trás quando lutam para que ande para a frente. São razões diversas.”
E para conseguir conexões com o oculto, não basta gostar, é preciso nascer com o dom.

“Normalmente, quando uma pessoa é médium, não é porque gosta. Ou se nasce com dom ou não se tem.

A aptidão nasceu comigo e desde a adolescência que se manifestava com sintomas de incorporação, artes de adivinhação, situações onde eu dizia algo que depois acontecia. 

Ser médium não é uma questão de se querer, apesar de hoje em dia a internet e os livros ensinarem tudo, é preciso nascer com a sensibilidade espiritual, aquela canalização energética. Se assim não for não lhe vai valer de nada.”
Fica o aviso de quem sabe das coisas: não vale a pena temer o desconhecido.

“Não devem temer. Devem saber, aprofundar, conhecer um pouco do que é o oculto, ter um pouco mais de informação para, por vezes, saberem lidar com determinadas situações que o ser humano não consegue entender.

Acho que toda as pessoas são médium, apenas há uns que evoluem enquanto outros não.

Todo o ser tem uma alma, um espírito. Cabe a cada um , dependendo do trajeto da peregrinação com que passou neste planeta, o que vai levar consigo quando a alma se separar do corpo e passar para a outra dimensão. “
O Halloween dá origem ainda a várias festas um pouco por todo o mundo, onde os temas não fogem ao oculto e as fantasias são, muitas vezes, até motes para concursos.

E por isso, já sabe, se esta noite quiser fugir à travessura, não deixe que os doces faltem na hora em que lhe baterem à porta.

Escrito por ONDA LIVRE

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