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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Sede de junta vandalizada com escritos indelicados para autarca derrotado

A parte exterior do edifício da junta de Freguesia de Abambres está pintada com escritos difamatórios dirigidos ao ainda presidente da junta, que vai cessar funções, depois de José Madureira ter perdido, por dez votos, para o PSD, nas autárquicas de 1 de outubro.
“Sai Ladrão” é a frase que repetidamente aparece, pintada a vermelho, nas paredes brancas da sede daquela junta.
O autarca do CDS que, em 2013, tinha conquistado a junta depois de décadas sob alçada do poder laranja, está indignado com a situação e não tem dúvidas que se trata de “uma vingança”, pelo facto do tribunal da Relação de Guimarães ter indeferido o recurso, apresentado por três antigos membros da junta de freguesia – incluindo o presidente, genro de José Madureira - que foram condenados, em primeira instância, a indemnizar aquela junta, em cerca de 14 mil euros - pelos crimes de abuso de poder e de violação das regras orçamentais - após uma ação interposta pelo próprio autarca, que na passada segunda-feira cedeu o lugar ao novo presidente, eleito pelo PSD.
“Afixei esse despacho do tribunal na porta de entrada da junta e no dia seguinte estavam as paredes todas pintadas.
Não tenho provas, mas tudo indica que foi por causa disso”, adianta José Madureira que garante ser um prejuízo considerável para quem vai entrar em funções.
“É trabalho para mais de uma semana”, acrescenta.
O ambiente hostil foi uma constante durante os quatro anos que agora terminam, com vários episódios de vandalismo.
“Apresentei 11 queixas à GNR de Mirandela, todas relativas a destruição de património, como editais queimados, destruição de uma cabine telefónica, bancos públicos, um tanque tradicional com pedras de xisto e um fontanário. São apenas alguns dos episódios registados”, adianta José Madureira.
O novo presidente de junta, José Cabanas, não se quis pronunciar sobre o caso, mas lamenta o sucedido.

Fernando Pires
in:mdb.pt

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