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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Bragança, Lisboa e Porto foram os três distritos de Portugal onde o preço das casas mais aumentou no terceiro trimestre de 2017

O preço das casas em Portugal subiu 7% no terceiro trimestre de 2017, face ao trimestre anterior.
12 Distritos viram os preços subir e os maiores aumentos aconteceram em Lisboa, Porto e Bragança. O aumento na capital de distrito do nordeste transmontano equivalente a 4,6%.
Apesar desta subida acentuada, Bragança continua a ser, a par da Guarda e de Castelo Branco, o distrito onde as casas se encontram a preços mais económicos, 657 euros por metro quadrado. Quanto ao preço das habitações na própria cidade, Bragança é também das cidades mais económicas, a custar 638 euros o metro quadrado.
Quanto ao distrito de Vila Real, foi um dos três que registou a maior descida de preços, uma queda de 1,7%, tal como Viseu e Santarém. Tudo segundo informações do portal on-line “O idealista”, especializado no mercado imobiliário.
Para quem está a pensar comprar casa e recorrer ao crédito à habitação a especialista da DECO Joana Simões deixa alguns concelhos.
“É natural que consulte desde logo o seu banco e pode ser que aí encontre melhores condições e facilidades de acesso ao financiamento. Mas não deixe de comparar propostas e de negociar. Ao contrário do que aconteceu nos últimos anos, os bancos estão agora mais predispostos a conceder crédito, pelo que as campanhas de captação de novos clientes vão surgindo e as condições oferecidas são variadas. Não se esqueça de que o banco escolhido tenderá a exigir-lhe algum envolvimento, através da abertura de conta naquela instituição e eventual subscrição de produtos. Os spreads (margem de lucro do banco) médios praticados atualmente variam entre os 2 e os 3 %, mas já não é difícil encontrar bancos com spreads próximos de 2 por cento. Há até alguns que oferecem um pouco menos, sobretudo quando o valor do empréstimo é consideravelmente inferior ao valor do imóvel. Continuamos a desaconselhar propostas que prevejam taxas iguais aos superiores a 3 por cento.  Os bancos somam o spread a um indexante de referência para calcular a prestação a cobrar aos clientes de crédito a habitação. Indexar o empréstimo à Euribor a 3 meses é uma prática que caiu em desuso nos últimos anos. Não se admite, portanto, se as propostas que lhe apresentarem previrem a indexação à Euribor a 6 meses, a prática mais comum, ou a 12 meses. Isto quer dizer que a taxa sobre a qual incide o cálculo da sua prestação é revista a cada seis ou 12 meses, consoante o prazo escolhido. Geralmente, as taxas de prazo mais curtas são as mais atrativas. No final de 2015, a Euribor rondou os zero por cento e chegou mesmo a atingir valores negativos. Tal permitiu manter as prestações em valores muito baixos, o que deixará de acontecer quando a Euribor volta a subir.  Se considera apenas pedir dinheiro para financiar a compra de casa e não aceita contratar qualquer outro produto do banco, como os seguros ou o cartão de crédito, então basta que analise as taxas anuais efetivas (TAE). Estas já incluem a indexação à Euribor, o spread e os custos inerentes à abertura e gestão de crédito. Não caia no erro de olhar apenas o valor da prestação simulada. A melhor forma de comparar empréstimos é mesmo através das taxas. 
Em alternativa, se está disponível para contratar, por exemplo, o seguro de vida e o multirriscos-habitação através do banco, bem como subscrever alguns produtos que lhe dão bonificações no spread, - a domiciliação do vencimento ou o débito direto da água, luz e gás, por exemplo, consulte a taxa anual efetiva revista (TAER), que já contempla os efeitos desta venda cruzada.”
Os bancos não financiam todo o valor da casa. Aliás, desde que o contexto de crise se agudizou que praticamente toda a banca deixou de financiar mais de 80 % do valor do imóvel. Terá sempre de dispor de, pelo menos, um quinto do preço da casa. O banco empresta o restante. No entanto, se ainda puder pedir menos dinheiro, tipicamente consegue um spread mais baixo. Mas atenção: este não é o único valor de que precisa de dispor no momento de comprar casa.
Cuidados a ter numa altura em que volta a ser mais fácil o acesso ao crédito. 

Escrito por Brigantia (FOTO: esa.ipb.pt )

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