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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Exposição conclui Mascararte 2017

A coleção privada de Roberto Afonso, intitulada “Máscaras Rituais de Portugal”, é pela primeira vez exibida ao público, servindo de mote ao encerramento da VIII Bienal da Máscara.
Decorreu esta terça-feira, dia 5 de dezembro, a inauguração da exposição “Máscaras Rituais de Portugal”, integrada na VIII Bienal da Máscara. A mostra artística patente no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira resulta de uma coleção privada de Roberto Afonso exibida publicamente pela primeira vez.

Trata-se de mais de meia centena de máscaras construídas pelas mãos de 35 artistas e que representam 36 festas com mascarados em Portugal e nas quais se incluem duas que, atualmente, já não se realizam.

Segundo o colecionador, natural de Vinhais, “esta exposição, com as festas distribuídas cronologicamente entre 31 de outubro e 24 de junho, pode ser entendida como um roteiro das festas com mascarados em Portugal, manifestações espontâneas cuja origem se perde na noite dos tempos, que perpetuam as nossas raízes e representam a nossa identidade cultural”.

De salientar ainda que, para além das máscaras, cada composição integra elementos ligados às personagens e aspetos da festa, sendo complementada com textos da autoria do próprio Roberto Afonso, de António Tiza e de outros colaboradores com conhecimento profundo dos rituais festivos apresentados.

“Eu tenho algum fascínio pelas máscaras porque existia na casa dos meus avós uma máscara que me assustava e que era usada no carnaval. E, depois, fui-me apercebendo que havia mais festas além do carnaval, que havia outras alturas em que eram usadas máscaras e enquanto crescia fui lendo e indo às festas, fui conhecendo e o fascínio foi aumentando e, agora, sou um habitué das festas todas da região e até fora daqui”, contou Roberto Afonso à Comunicação Social, momentos antes da inauguração da exposição, recordando como teve origem o seu interesse e a sua relação com as máscaras de Portugal.

BALANÇO DA VIII BIENAL DA MÁSCARA - MASCARARTE 2017

“Hoje (terça-feira) é o encerramento da Mascararte, desta Bienal de 2017 e o balanço é extremamente positivo. Nós definimos uma programação, também, exigente com imensas atividades que aconteceram ao longo destes 5 dias com variadíssimos locais a serem utilizados para este evento, desde espaços fechados como este onde nos encontramos (Centro Cultural Municipal Adriano Moreira) com várias exposições, aqui com o espaço do artesão onde tivemos 11 artistas a exporem o que de melhor sabem fazer subordinado à temática da máscara, também com iniciativas relacionadas com as máscaras do outro lado da fronteira, mais concretamente de León com uma participação muito numerosa no desfile e que levou à Queima do Mascareto, este ano num espaço diferente, que foi o castelo. Entendemos, também, que é necessário dinamizarmos aquele que é um ícone da cidade e esta foi uma das iniciativas que pretendemos continuar a levar àquele espaço para lhe dar movimento e até promovê-lo, tanto lá fora como cá dentro.

E, hoje (terça-feira), diria mesmo que fechamos com chave de ouro, pois terminamos com esta exposição de um jovem que não sendo do concelho, é do distrito de Bragança, é de Vinhais, e veio aqui numa perspetiva clara de poder trazer o que ele de melhor tem feito ao longo do tempo sobre a temática da máscara, mostrando aquilo que nos concelhos vizinhos também se faz relativamente a esta matéria.

Estamos perfeitamente conscientes que este ano tivemos uma bienal excelente e não sou eu que o digo, mas é antes o feedback que nos tem chegado de diversos cidadãos e, inclusive, de várias entidades. A ocupação das unidades hoteleiras também tem sido muito boa, o que para nós é satisfatório e evidencia aquilo que tem vindo a acontecer ao longo dos últimos anos, que os eventos culturais trazem gente à cidade, à região, são um fator de promoção e de atração de público e é isso que nós pretendemos para o nosso concelho”.

Declarações proferidas pelo presidente da Câmara Municipal de Bragança no encerramento da VIII Bienal da Máscara – Mascararte 2017.

Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com

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