Sobre o Blogue
SOBRE O BLOGUE:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
E Bragança aqui tão perto. Roteiro pela região, em vésperas do Carnaval e da saída à rua dos caretos
Desmistificar a distância é preciso: o percurso entre a cidade transmontana e o resto do País foi significativamente encurtado nos últimos anos. Ignoramos as contas dos Xutos e nem precisamos de um avião “pra lá ir mais amiúde”. Pretextos, como neste roteiro se comprova, não faltam para ir até Bragança.
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Uma das obras de Bordalo II
inserida no roteiro de arte urbana de Bragança
Foto: Lucília Monteiro |
Ligações a Bragança (familiares ou afetivas) não tinha. Nem sequer conhecia muito bem a região e as suas tradições gastronómicas. Nascido e criado no Porto, André Silva passou os últimos anos da sua carreira como chefe de cozinha em Amarante, no restaurante Largo do Paço, da Casa da Calçada, onde conquistou durante dois anos (2015 e 2016) uma Estrela Michelin. Em 2017, quis mudar de vida e ter um projeto próprio, o que coincidiu com o facto de o restaurante Porta, concessionado pelo município brigantino, andar à procura de um novo ocupante. Situado num edifício e numa zona reabilitada da cidade, junto à câmara municipal e ao mercado, com um janelão a enquadrar o castelo e a sua cidadela, o local oferecia-lhe condições privilegiadas para praticar a sua cozinha de autor. “Não a mudei, mantive a mesma linha e o mesmo empenho”, sublinha André. Acrescentou-lhe, sim, os sabores genuinamente transmontanos. “Está a ser uma descoberta, todos os dias aparece um produto novo”, desde os cuscos ao pólen de mel de Montesinho.
Em Bragança, consegue contactar diretamente com os produtores, transmitindo-lhes o que procura. “No Porta, mostro que é possível pegar em produtos típicos e transformá-los sem perderem o sabor e a identidade”, defende. “A cidade está a descobrir-nos lentamente, as pessoas estão cada vez mais recetivas”, adianta, muito graças ao menu executivo, ao almoço e ao jantar, com preços mais apelativos (por €19, com entrada, prato principal e sobremesa). O turismo gastronómico também dá o seu contributo nas reservas. “Há muitos clientes que querem seguir o meu trabalho e vêm pela primeira vez a Bragança por causa do restaurante”. Outros, desconhecedores do seu percurso, “ficam surpreendidos por encontrarem uma cozinha com este patamar no interior do País”. Para Hernâni Dias, presidente da Câmara Municipal de Bragança, por estes dias a promover o Festival do Butelo e das Casulas (ver caixa) pelo País, “temos um enorme potencial a nível gastronómico, nomeadamente com tudo aquilo que são os produtos endógenos, de grande qualidade”.
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Um dos pratos preparados pelo chefe de cozinha
André Silva no restaurante Porta
Foto: Lucília Monteiro |
Restaurantes com boa fama, sempre houve em Bragança. Mesmo os praticantes de uma gastronomia de base tradicional, acrescentavam-lhe um requinte distintivo. É o caso do Solar Bragançano, fronteiro à Sé, quase a completar 32 anos de existência. As mãos sábias de Ana Maria Baptista juntaram um toque pessoal a receitas perdidas no tempo, como se vê nos pratos de caça, preparados em potes à lareira, entre os quais a perdiz com uvas e frutos silvestres ou o veado à Dom Teodósio. Houve quem a nomeasse, inclusive, como fiel depositária de receitas de família, o que atesta a confiança na qualidade e na classe da sua cozinha. O marido, Desidério Rodrigues, é também uma figura marcante no restaurante, ocupando-se da generosa carta de vinhos e ajudando no acolhimento atencioso. Abundam os livros e as garrafas espalhados pelos cantos das salas aquecidas por salamandras, a amesendação é refinada e há sempre música clássica a tocar. Perante o tom sussurrado das conversas à mesa, até já houve clientes a indagar se o restaurante tinha alguma ligação com a igreja, conta Ana Maria, divertida.
“Ferrero rocher” de alheira, castanha e amêndoa
Entre a restauração local, também houve quem tenha optado por se reinventar. No caso da Taberna do Javali, junto ao castelo, destacam-se os petiscos preparados com produtos da região, dos queijos aos enchidos, passando pela francesinha e empada de javali ou por hambúrgueres fartos. Aberta em abril de 2017, dá largas a uma oferta para um público mais jovem, pensada por Flávio Gonçalves e pela mãe, cozinheira do restaurante O Javali, desde há 15 anos às portas do parque de campismo, a poucos quilómetros da cidade, com um menu mais tradicional. Já no restaurante G, na Pousada de Bragança, dão cartas outros Gonçalves, família com ligação ao Geadas, um clássico brigantino. A segunda geração apostou na cozinha de autor, capaz de enaltecer os produtos da região. “Vendemos uma experiência gastronómica autêntica, com ligações ao território”, acentuam os irmãos António e Óscar Gonçalves, de 32 e 42 anos, o primeiro encarregue da gestão hoteleira, o segundo aos comandos da cozinha. No jantar preparado para a VISÃO Se7e, provou-se vieira com azedo (uma espécie de alheira, de travo mais vincado) de Vinhais, pregado com cusco de Vinhais, pombo com arroz cremoso do mesmo e rabo de boi com legumes bio e jus de cogumelos, para além de surpresas como o “ferrero rocher” de alheira, castanha e amêndoa. Tudo com sabores e apresentação irrepreensíveis.
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Ana Maria Baptista e Desidério Rodrigues,
proprietários do Solar Bragançano
Foto: Lucília Monteiro |
Contemos a história deste desafio, iniciado em 2013, quando os responsáveis do Geadas foram contactados pelo grupo Pestana para explorarem a Pousada de Bragança. “Continuamos inseridos na rede de Pousadas, mas temos gestão própria”, esclarece António Gonçalves. Curiosamente, foi ali que o patriarca da família deu os primeiros passos no ramo, saindo há 33 anos para abrir a sua própria casa. “Foi a minha escola”, conta Adérito Gonçalves. Desenhado pelo arquiteto José Carlos Loureiro em 1959 e ampliado em 1996, de traça modernista, o edifício foi reabilitado ao longo destes cinco anos. Situado num ponto oposto ao do castelo, tem do casco histórico um enquadramento privilegiado, a partir de cada um dos seus 28 quartos.
Na outra margem do rio Fervença (cujo curso foi requalificado, possuindo agora uma área de lazer, com ciclovias a acompanhá-lo, desde o campus universitário até ao centro histórico), numa travessa próxima da Sé, abriu em janeiro o Baixa. Trata-se de um pequeno hotel de 17 quartos, com linhas simples e modernas (o projeto foi assinado pelo arquiteto Luís Barros), resultante da reconversão de uma antiga residencial. “Bragança não conseguia responder ao aumento da procura turística, principalmente neste tipo de oferta urbana e com uma localização tão central, um dos nossos principais argumentos”, justifica David Gonçalves, o jovem responsável pela gestão, juntamente com a mulher e o cunhado, Dina e Luís Mesquita, cuja família é proprietária do restaurante Poças, o mais antigo da cidade. “Queríamos ser competitivos em termos de preços e ter uma tipologia que fosse aceitável tanto para quem vem de visita como para quem anda em trabalho”, acrescenta. Também dali se avista o castelo altaneiro, facilmente alcançável a pé.
A rua dos museus
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Os irmãos António e Óscar Gonçalves,
responsáveis pela gestão da Pousada de Bragança
Foto: Lucília Monteiro |
O centro histórico é de conveniente leitura e acesso. A concentração da maior parte dos museus na Rua Abílio Beça, uma estratégia cimentada ao longo dos anos, ajuda à exploração. O veterano foi o Museu do Abade de Baçal, fundado em 1915, instalado no edifício do antigo Paço Episcopal de Bragança, sujeito a várias remodelações (a última das quais em 2007), com um rico acervo de arqueologia, epigrafia, arte sacra, ourivesaria, numismática, mobiliário, etnografia e pintura (nomeadamente, um conjunto de desenhos de Almada Negreiros). Seguiu-se, já neste século, o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais (CACGM), prestes a comemorar dez anos de existência (em junho, haverá festa rija), somando à divulgação da obra da pintora transmontana a requalificação do edifício setecentista, o Solar dos Vargas, pelo arquiteto Eduardo Souto Moura, que lhe acrescentou uma nova ala, para exposições temporárias. Por aqui têm passado mostras individuais de Paula Rego, Júlio Pomar, Julião Sarmento, Alberto Carneiro, João Louro, Rui Sanches, Dvora Morag, Bernardí Roig ou Luís Gordillo. “Ao olhar para trás, custa a acreditar que fizemos tanta coisa nestes anos”, reconhece Jorge da Costa, diretor do CACGM. “A diversidade da programação espelha o que tem sido a produção da arte contemporânea, com artistas consagrados e emergentes, coleções públicas e privadas.” A curadoria tem sido, maioritariamente, assegurada pela casa e o diretor é categórico: “Em relação à qualidade das exposições, estamos ao nível dos melhores museus portugueses e quem chega fica deslumbrado com o espaço.”
Em 2013, foi a vez de ser inaugurado, umas portas abaixo, o Centro de Fotografia Georges Dussaud, o francês apaixonado por Trás-os-Montes que, desde 1980, tem vindo a registar intensamente (a preto e branco) os rituais, os rostos, as festividades, a paisagem e os ofícios (dos trabalhos agrícolas ao pastoreio) deste território, com práticas em franca extinção. Parte do seu acervo foi doado à Câmara Municipal de Bragança e é agora explorado em exposições temporárias no reabilitado edifício Paulo Quintela, que também acolhe mostras de outros fotógrafos.
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O primeiro piso do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais
é dedicado a exposições temporárias da pintora transmontana
Foto: Lucília Monteiro |
No ano passado, o município reforçou a oferta museológica da Rua Abílio Beça com a criação do Centro de Interpretação da Cultura Sefardita do Nordeste Transmontano, em fevereiro, e do Memorial e Centro de Documentação Bragança Sefardita, em junho. No primeiro, um projeto dos arquitetos Souto Moura e Joaquim Portela, fez-se uma revisitação das vivências dos judeus sefarditas que habitaram este território (cuja presença remonta a uma época anterior à da fundação da nacionalidade), um exercício de memória e de homenagem a todos os que viveram o jugo da Inquisição. Há, inclusive, a reconstituição de um tribunal do Santo Ofício, na Sala do Medo, de teto abobado, remetendo para a cúpula das sinagogas. O segundo equipamento, desenhado por Susana Milão e Eurico Salgado, para além de reconstituir uma pequena sinagoga (a realização de cerimónias religiosas no local não foi afastada), acolherá um arquivo de memórias e um centro de documentação online, que servirá de motor à reflexão e investigação em torno da presença sefardita na região de Bragança. “Estamos com outros projetos, para estimular este conhecimento sobre a cultura sefardita”, adianta Hernâni Dias, o presidente da Câmara Municipal de Bragança. Ali, acredita-se que ainda há quem viva a religião em segredo. “Estes dois locais vieram dar um contributo importante para que as pessoas [de origem judaica] saíssem do buraquinho onde estão... veremos o que acontece.”
As quatro estações de Montesinho
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No Centro de Fotografia Georges Dussaud
explora-se o acervo do fotógrafo francês
Foto: Lucília Monteiro |
A mudança para Bragança de António Sá e da sua família não se deu por impulso. O fotógrafo visitou a região, pela primeira vez, em 1989, e ficou imediatamente apaixonado, regressando quase todos os anos. Em 2010, ainda os dois filhos eram pequenos, deu finalmente o salto do litoral (mais concretamente, de Esmoriz) para o interior, instalando-se numa aldeia do Parque Natural de Montesinho. Das janelas rasgadas de sua casa, estrategicamente fronteira a um lameiro e a um carvalhal, assiste à passagem vincada das estações do ano. “Costumo dizer que mudo de casa quatro vezes ao ano”, conta. A alternância sazonal e a inigualável biodiversidade deste lugar captaram a atenção não só do fotógrafo mas também do naturista. É este duplo olhar que torna os passeios organizados pela Bétula Tours – a empresa que formou juntamente com a mulher, Ana Pedrosa –, especialmente enriquecedores. “Há um cocktail, passo alguns detalhes porque sou fotógrafo e aponto outros relacionados com os meus conhecimentos da natureza… as pessoas acabam por assimilar muito melhor o território”, acredita. “O que importa é contar boas histórias e adaptar a paisagem aos públicos que vamos tendo.”
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Parque Natural de Montesinho
Foto: Lucília Monteiro |
Há programas previamente pensados e outros organizados à medida dos participantes (máximo de quatro), em função das suas preferências, da sua forma física e da época do ano. No nosso caso, tínhamos uma manhã para deambular (de carro, para aproveitar o tempo) por uma pequena parte no Parque Natural de Montesinho (com uma área total de 75 mil hectares). Saímos do hotel ao raiar do sol, com o castelo de Bragança envolto pelo nevoeiro matinal, mas o céu de um azul quase imaculado. O frio, seco, era perfeitamente suportável. Diga-se de passagem que António nunca cancelou um passeio devido às condições meteorológicas. “Mesmo em dias de chuva torrencial saímos, basta preparar equipamento confortável e escolher um sítio mais abrigado pela copa das árvores”, avisa.
O limite do parque começa às portas da cidade e oferece inúmeras possibilidades. Das densas matas aos carvalhais, do vale do rio Sabor aos prados de lameiros, da típica aldeia de Montesinho (com as casas de paredes de granito e telhados de xisto) aos soutos de castanheiros centenários, a visita guiada oferece um panorama enriquecedor, “laboratório fantástico do que poderia ser Portugal em termos de biodiversidade”, sublinha o nosso guia. E nem será preciso confiar assim tanto na sorte para se avistarem veados, corços (na nossa visita deram o ar da sua graça), javalis ou raposas. O efeito encantatório, esse, foi plenamente cumprido.
VER:
Centro de Arte Contemporânea Graça Morais
Até 25 de fevereiro, está patente Uma Antologia, de Ana Vieira, e, no primeiro piso, até 17 de junho, Cabo Verde – O Espírito do Lugar, a série que Graça Morais dedicou ao arquipélago. Rua Abílio Beça, 105 > T. 273 302 410 ter-dom 10h-12h30, 14h-18h30 > €2,03
Museu do Abade de Baçal
Rua Abílio Beça, 27 T. 273 331 595 ter-dom 9h30-12h30, 14h-18h > €3
Centro de Interpretação da Cultura Sefardita do Nordeste Transmontano
Rua Abílio Beça, 103 T. 273 240 022 ter-dom 10h-13h, 14h-18h > grátis
Memorial e Centro de Documentação Bragança Sefardita
Rua Abílio Beça, 26 > ter-dom 10h-13h, 14h-18h > grátis
Centro de Fotografia Georges Dussaud
Rua Abílio Beça, 77 T. 273 324 092 ter-dom 9h-12h30, 14h-17h30 > grátis
Plataforma – Arte e Criação
Inaugurada em dezembro, além de dar visibilidade ao trabalho de vários artistas, a Plataforma organizará workshops de pintura, cerâmica, construção de máscaras, serigrafia... “Em Bragança não há educação para as artes”, realça Miguel Moreira, artista que lidera o projeto, juntamente com Alexandra Dias, “e estas são oficinas para todos os públicos”. Rua 5 de Outubro, 32 > T. 93 581 3853 > €50 (8h por mês, 2h por semana), €80 (16h por mês, 2h por semana), €10 (aulas abertas)
Bétula Tours
Rua N. Sra. da Lapa, 27, Lagomar > T. 273 326 290/96 735 6665 > €75/dia por pessoa, €45/4h por pessoa
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O Centro de Interpretação da Cultura Sefardita
do Nordeste Transmontano foi inaugurado em 2017
Foto: Lucília Monteiro |
Arte Urbana
Um mapa agrupa os trabalhos (Bordalo II, Daniel Eime, Draw, The Caver, MAR...), executados no Sm’arte – Festival de Street Art de Bragança, num percurso pedestre de 8 km.
DORMIR:
Baixa Hotel
Travessa da Misericórdia, 202 > T. 273 312 079 > quarto duplo a partir de €50
Pousada de Bragança
Rua Estrada do Turismo > T. 273 331 493 > quarto duplo a partir de €80
COMER:
Porta Restaurante
Largo Forte São João de Deus, 204 > T. 273 098 516 > ter-sáb 12h30-15h, 19h30-23h
Taberna O Batoque
Aberta em 2013, a Taberna optou por uma ementa à base de cogumelos, desde os cremes aos risotos. Rua dos Batoques, 25 > T. 93 534 5188
seg-dom 18h-23h45
Solar Bragançano
Praça da Sé, 34 T. 273 323 875 > ter-dom 12h-15h, 18h-22h
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Taberna O Javali
Foto: Lucília Monteiro |
Taberna do Javali
Rua D. Fernando Bravo, 46/48 > T. 93 685 4789 > seg 10h-17h, ter-dom 10h-00h
Restaurante G
Pousada de Bragança > Rua Estrada do Turismo > T. 273 331 493
> seg-dom 19h30-23h
NOITE:
Praça 16
No regresso à sua cidade natal, Pedro Cepeda uniu-se a Norberto Lopes e, juntos, abriram, em março de 2016, este bar de visual retro, com uma intensa atividade cultural. “Queríamos ter uma programação eclética, ser mais do que um local para beber uns copos”, conta Pedro. Concertos ao vivo em pequeno formato, sessões de poesia e debates têm animado as noites do Praça 16. Praça da Sé, 16 T. 93 406 1653 > dom-qui 20h30-02h, sex-sáb 20h30-04h
COMPRAR:
Navalhas artesanais
Sempre teve gosto por navalhas e facas e, aos poucos, aprendeu a fazê-las, criando até máquinas para trabalhar o aço. “O transmontano anda sempre com uma navalhita no bolso”, diz Gilberto Ferreira, o artesão de 36 anos. As mais simples, faz em duas horas; as mais complexas, numa semana. Os cabos podem ser de madeira ou de hastes dos veados recolhidas em passeios pelos montes. Na oficina, tanto responde a encomendas de chefes de cozinha como de caçadores. Aveleda, Bragança T. 93 894 7491 > a partir de €8
Mel do Parque de Montesinho
Mel de montanha, multifloral, de Bragança e de Vinhais, com selo DOP ou de produção biológica. Na Casa do Mel, também se vende cera de abelha, própolis, pólen e sabonetes. Quinta das Fontainhas > T. 273 327 228 > seg-sex 9h-18h > 1 kg €6 (DOP) e €7 (biológico)
AGENDA:
Carnaval dos Caretos
Mascarados com fatos coloridos, chocalhos e más caras, os caretos desfilarão pelas ruas da cidade a assustarem as solteiras e a dançarem até mais não.
A festa termina como manda a tradição: com a queima do diabo. A partir da Praça Cavaleiro de Ferreira
> 10 fev, sáb 16h
Lucília Monteiro
Joana Loureiro
Visão7
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