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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

António Branco coloca em causa resultados da auditoria às contas do Município de Mirandela

O ex-presidente da câmara de Mirandela não acredita nos resultados preliminares da auditoria financeira revelados, esta quinta-feira, pela actual autarca, Júlia Rodrigues, que dão conta de uma derrapagem de seis milhões no valor real da dívida do Município, aproximando-se dos 26 milhões de euros.
António Branco, que geriu a autarquia entre 2012 e 2017, começa por dizer que não conhece o relatório preliminar, apenas o que saiu na comunicação social. “Não acredito numa auditoria a pedido do executivo e paga a uma empresa privada quando podia ter sido solicitada gratuitamente a entidades públicas como a IGAL, à DGAL e até ao Tribunal de Contas, que a fariam de uma forma séria”, afirma o ex-autarca do PSD.
Além disso, António Branco não entende como estes valores, agora apresentados, não constam do último relatório de contas da autarquia aprovada na assembleia municipal de 27 de Abril. “Nessa altura, a presidente de câmara já devia ter conhecimento destes valores e não verteu os resultados na prestação das contas. Então é um relatório falso”, diz.

António Branco lembra ainda que as contas do Município, desde 2012, são auditadas semestralmente pela Direção-Geral das Autarquias Locais e pelo Tribunal de Contas. “Estivemos constantemente a ser auditados, porque como a autarquia está sob um plano de saneamento financeiro, as auditorias são feitas de seis em seis meses”, adianta António Branco que diz estar de consciência tranquila. “Apesar das dificuldades fizemos obras como o edifício do IPB, adquirimos património, como o edifício do Piaget e conseguimos diminuir a dívida. Tenho orgulho do que fiz e estou de consciência perfeitamente tranquila”, refere.

O autarca que perdeu as eleições autárquicas para Júlia Rodrigues lembra que deixou muita obra para concluir. “Mirandela tem quase 30 milhões de euros de fundos comunitários contratualizados e não sei se vão ser executadas. As que estão em curso, como a escola secundária, a do Fomento, do Convento e a EB Luciano Cordeiro, bem como o acesso Norte e o santuário, foram lançadas por mim. É claro que representam um peso financeiro para a câmara mas onde estão as outras como a expansão da zona industrial e a segunda fase do acesso Norte?”, questiona António Branco.

O ex-autarca entende que esta auditoria se trata de mais um fait-divers do executivo socialista. “Não passa de uma desculpa a presidente esconder a incapacidade de cumprir o que prometeu aos munícipes, como a redução do IMI para a taxa mínima e do preço da água”, conclui António Branco que espera pelos resultados definitivos do relatório da auditoria.

Estas declarações quebraram o silêncio que já durava desde a noite das autárquicas, a 1 de Outubro. O ex-autarca explica as razões desta espécie de apagão que durou mais de sete meses. “Para algumas pessoas, esta ausência da actividade política até foi confundido com medo, mas a verdade é que no momento em que acabaram as autárquicas, abracei um projecto pessoal diferente, mas também achei que seria altura de deixar espaço para o novo executivo governar e para que a comissão política do PSD pudesse criar um novo ciclo político”, revela.

O facto de aparecer agora também tem direito a uma justificação. “Fui ouvindo a presidente do Município fazer várias acusações, mas há limites é o caso desta pseudo-auditoria feita a pedido e paga pela câmara”, conclui.

Escrito por Terra Quente

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