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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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quarta-feira, 23 de maio de 2018

Câmara de Bragança quer que carreira aérea regresse ao aeroporto da Portela

O presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, defendeu hoje o regresso ao aeroporto da Portela da carreira aérea que liga a cidade transmontana a Portimão, cuja escala em Lisboa é feita atualmente no aeródromo de Tires, em Cascais.
A ligação aérea Bragança/Vila Real/Viseu/Lisboa/Portimão é subsidiada pelo Estado e o contrato em regime de concessão por um período de três anos, que está a terminar, implicará um novo concurso público ainda durante o ano de 2018.

O autarca social-democrata de Bragança gostaria que o concurso público alterasse o modelo atual e que a escala em Lisboa, em vez de Tires, passasse a ser no aeroporto da Portela, como acontecia anteriormente a esta concessão.

"A única sugestão que eu dou é que ela possa regressar ao formato inicial que era a paragem, na zona de Lisboa, no aeroporto da Portela e não onde está a ser feita agora, em Tires", afirmou à Lusa o autarca.

A região de Trás-os-Montes teve voos regulares durante 15 anos com a carreira aérea Bragança/Vila Real/Lisboa, subsidiada pela União Europeia em 2,5 milhões de euros anuais diretamente às operadoras.

Em novembro de 2012, o Governo decidiu suspender os voos, alegando que Bruxelas não autorizava mais este tipo de ajuda.

Depois de várias propostas, o executivo anunciou, em dezembro de 2014, que a carreira aérea iria ser retomada com o mesmo modelo de financiamento, mas com um trajeto alargado de Bragança a Vila Real, Viseu, Cascais e Portimão.

O Governo disponibilizou 7,8 milhões de euros para subsidiar durante três anos a ligação.

O presidente da Câmara de Bragança afirmou, naquela ocasião, que o novo modelo não era o que desejaria, nomeadamente pelo número de paragens e por a escala em Lisboa ter sido mudada da Portela para Tires.

Hernâni Dias considerou hoje que a experiência destes três anos demonstrou que este modelo "dificulta" mais a ligação a Lisboa.

"É evidente que sim, porque há situações em que as pessoas para chegarem de Tires a Lisboa demoram muito tempo e isso é um fator de inibição de utilização da própria carreira aérea", sublinhou.

O autarca "gostaria que pudesse haver essa alteração" e defende que a aterragem na Portela "seria muito mais atrativa para toda a gente".

"Quando pensamos que usamos um avião, é para chegarmos rapidamente ao destino. Se essa garantia não nos for dada, obviamente que enveredaremos por outro tipo de transporte", acrescentou.

Hernâni Dias escusou-se a comentar o maior número de localidades incluídas na carreira aérea, afirmando que "não há um estudo para perceber se o facto de o avião aterrar em mais sítios tem um efeito mais positivo ou mais negativo"

"A verdade é que ela continua a funcionar e bem e nós entendemos que ela é necessária para o nosso território e deve continuar", declarou.

O que para o autarca "deve acontecer, é que sejam criadas as melhores condições para que quem viaja nesta carreira aérea sinta que fica satisfeita com a resposta que lhe é dada e nunca o inverso, que é demorarem muito mais tempo do que aquele que seria expectável para chegar ao destino".

A ligação é feita atualmente pela operadora Aerovip, numa aeronave com capacidade para 18 pessoas.

Agência Lusa

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