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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Um milhar de consumidores de Mirandela não pagou água durante três anos e não foi sujeita a cortes de fornecimento

Denúncia parte do vereador José Miguel Cunha que acusa o anterior executivo de "facilitismo na gestão das receitas próprias da autarquia".
Cerca de mil habitantes do concelho de Mirandela não pagaram as facturas da água, nos últimos três anos, mas a autarquia nunca avançou para o corte do fornecimento de água, deixando de arrecadar uma receita a rondar os 300 mil euros.

A revelação deste caso parte do vereador do executivo socialista responsável pelo pelouro da água e saneamento. José Miguel Cunha diz que se trata de um exemplo do facilitismo na gestão das receitas próprias praticado pelo anterior executivo liderado por António Branco e que, na sua opinião, configura uma clara situação de injustiça.

José Miguel Cunha adianta que os consumidores em causa estão a ser notificados para regularizar os pagamentos em falta: “Deparamo-nos com uma situação impensável. Nos últimos dois ou três anos, não havia cortes no fornecimento de água a pessoas e empresas que não pagavam a factura e nada acontecia. Estamos a falar de um valor a rondar os 300 mil euros. Não achamos que seja justo uns pagarem e outros não. Já notificamos os devedores para efectuarem os pagamentos que pode ser feito mediante um plano faseado para podermos recuperar algum dinheiro e quem não pagar vai ter cortes no fornecimento da água”, refere.

Para além desta situação denunciada, o vereador da autarquia adianta ainda que era procedimento habitual do anterior executivo perdoar os juros de mora a cerca de 30 % dos consumidores que faziam o pagamento fora do prazo. Outra situação em que o Município saiu lesado na obtenção de receitas prende-se com vários casos de colocação de contadores de água para obras sem a respectiva licença de obras: “Já terminaram as obras e por isso não se procedeu à licença de habitabilidade. É verdade que o consumidor paga mais por essa água, mas o Município sai lesado em duas situações. Ou porque a licença não foi renovada e ainda está a ser executada a obra ou não foi terminada a obra e esse consumidor não paga IMI, porque para todos os efeitos para as finanças é como se existisse apenas o terreno e não o edifício. Estamos a fazer esse levantamento ao nível da fiscalização para perceber quantos casos estão nesta situação”, revela José Miguel Cunha.

São alguns exemplos que o vereador do pelouro da água e saneamento utiliza para justificar as críticas ao anterior executivo liderado por António Branco sobre o facilitismo na gestão das receitas e que, segundo o vereador, é um dos aspectos negativos apontados no relatório preliminar da auditoria financeira às contas do Município.

Escrito por Rádio Terra Quente (CIR)

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