O concurso, publicado terça-feira em Diário da República, tem o prazo de 62 dias e o presente contrato termina a 22 de Dezembro, mas será evitada a interrupção através de um ajuste directo.
Pedro Marques explicou que só agora foi possível avançar com o concurso. “Este concurso foi aberto quando tivemos condições de definição de obrigações de serviço público por parte da Comissão Europeia. A boa notícia é que foi aberto antes do final da concessão e estamos em negociações com a actual concessionária para fazer este período de transição através de ajuste directo. Aliás para podermos recorrer a este mecanismo era muito importante termos as condições legais criadas para o avanço do concurso, o que está agora assegurado”,
O apoio dado atribuído à concessão é de 10 milhões e 400 mil euros, mais cerca de 3 milhões de euros m relação ao contrato anterior e para um período de 4 anos, mais um do que a actual. Um sinal, diz o ministro, de que a ligação “é para manter”.
O presidente do município de Bragança, Hernâni Dias, considera que o lançamento do concurso foi uma boa notícia, apesar de a ligação continuar a ter paragem em Tires e não na Portela, em Lisboa. “Gostaríamos que fosse de facto na Portela, porque tem vindo a ser apontado como um transtorno pelo tempo despendido entre Cascais e Lisboa, mas reconhecemos que por uma questão de operacionalidade isso não seria possível”, admitiu o autarca.
Só este ano, utilizaram a ligação 13 mil passageiros.
A linha aérea que liga o Nordeste Transmontano a Lisboa fez-se de forma ininterrupta ao longo de 15 anos, entre 1997 e 2012, tendo sido retomada em Dezembro de 2015, com mais paragens e um prolongamento até Portimão.
Está agora garantida a continuidade desta rota por mais 4 anos.
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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