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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Escola Industrial Infante D. Pedro de Bragança

Em 1888, por decreto de 13 de junho, foi criada em Bragança uma Escola de Desenho Industrial, que logo no ano seguinte foi incorporada na Escola Industrial Infante D. Pedro, criada por decreto de 25 de abril de 1889, “destinada a ministrar o ensino teórico e prático apropriado às indústrias predominantes na mesma Cidade”, uma vez que na mesma passariam a funcionar “pequenas oficinas de carpintaria e serralharia de feição elementar”.

Esta escola, como as outras criadas no Reino, de ensino industrial elementar ou geral, destinavam-se às crianças de ambos os sexos, dos oito aos 12 anos de idade, funcionando “separadamente”, quando possível, e aos adultos que quisessem preparar-se para a matrícula no desenho industrial.
Por decreto de 31 de outubro do mesmo ano, a língua portuguesa veio juntar-se ao conjunto das disciplinas professadas na Escola Industrial de Bragança, entre as quais, a aritmética e geometria elementar, a língua francesa e o desenho industrial.
Iniciando a sua atividade em 1890, foi reduzida novamente a aula de desenho em 1895, terminando a sua curta existência em 1896-1897.
Maria do Céu Pimentel Bessa, bragançana, artista de méritos reconhecidos e diretora da revista mensal Bordados, nas vésperas da República, foi aluna desta escola e discípula do suíço Walter Müller, um dos professores estrangeiros convidados para trabalhar em Portugal no âmbito das escolas industriais.
Desconhecemos os motivos que levaram à extinção da escola. Mas o reduzido número de alunos, as dificuldades sentidas quanto ao recrutamento de docentes habilitados para as disciplinas mais especializadas, obrigando à contratação de professores no estrangeiro, e a intenção do Município de Bragança de instalar na Cidade uma escola de formação de professores, contribuíram, sem dúvida, para liquidar a primeira experiência de ensino industrial na região, que segundo Carlos Alves, “não foi compreendido e bem depressa lhe inverteram os fins”.

Título: Bragança na Época Contemporânea (1820-2012)
Edição: Câmara Municipal de Bragança
Investigação: CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade
Coordenação: Fernando de Sousa

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