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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Diminuição do orçamento para o município de Mirandela para o próximo ano

O orçamento para o próximo ano foi aprovado da câmara de Mirandela, por maioria, na Assembleia Municipal, da passada sexta-feira.
São cerca de 37 milhões e 700 mil euros, o que representa uma redução de 3,5 por cento, comparativamente a este ano, na prática a diminuição é de 1 milhão e 325 mil euros. O destaque vai para o aumento do subsídio atribuído às 30 freguesias do concelho, que passa dos 100 mil euros para os 700 mil. A presidente do Município entende que se trata de um orçamento que privilegia a coesão e a justiça territorial. Júlia Rodrigues acredita que será possível alcançar uma elevada taxa de execução

“Houve verbas que não conseguimos aplicar e que vão transitar para o próximo ano. E aquilo que nós pretendemos e quando formos fazer o ajustamento daquilo que está previsto no orçamento e no PPI. Aquilo que me parece é que o este documento centra-se essencialmente na justiça territorial. É um orçamento arrojado, equilibrado e coeso para o território do concelho de Mirandela”, disse Júlia Rodrigues.

O PSD optou pela abstenção, porque, na opinião de Paulo Pinto, trata-se de um orçamento de continuidade ainda com a chancela do anterior executivo PSD, liderado por António Branco

“É um orçamento de continuidade do ano anterior. 80% das despesas de capital são projectos aprovados e cabimentados pelo anterior executivo do PSD e que a senhora presidente aproveita para executar”, vincou Paulo Pinto.

Também os deputados municipais do CDS abstiveram-se, alegando Virgílio Tavares que o documento apresentado não traz nada de novo e que não prevê obras estruturantes para desenvolver o concelho.

“O orçamento é uma continuidade e não tem as obras estruturantes que é preciso começar para desencadear o desenvolvimento em Mirandela, nomeadamente, as acessibilidades à A4, no lado poente. Um parque de exposições para feiras ou desportivo, são alguns exemplos. São apenas remendos. Não votamos contra porque entendemos que o executivo trabalhe e mostre o que vale”, afiançou Virgílio Tavares.

O único deputado municipal da CDU votou contra. Jorge Humberto Fernandes diz tratar-se de um orçamento pobre e sem ideias novas.

“E que não corta com algumas questões que vêm do passado que seriam importantes considerar como é a renegociação da dívida às Águas de Portugal ou acabar com o possível processo de atribuição da exploração da água em alta e em baixa à Resíduos do Nordeste. Existem obras importantes que dei como exemplo, a construção de uma casa mortuária municipal onde não seja contemplada a religião cristã e que sirva todas as religiões, porque o estado é laico e republicano. A questão do mercado municipal é outra obra estruturante para o concelho de Mirandela”, disse Jorge Humberto Fernandes.

Nas grandes opções do plano, o executivo liderado por Júlia Rodrigues,  estabelece como prioridades, as políticas sociais, com a renovação do Bairro Operário e do Bairro do GAT; a expansão da Zona Industrial, e a implementação de uma rede de transportes urbanos, bem como a remodelação das instalações da Central de Camionagem. Os mirandelenses também vão pagar menos IMI, no próximo ano. A taxa passa de 0,375 por cento para 0,350 por cento e a assembleia também aprovou a devolução de 2 por cento de IRS dos 5 por cento a que o Município tem direito, na taxa de participação variável, a incidir sobre os rendimentos de 2019.

Escrito por Rádio Terra Quente

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