A Feira do Fumeiro de Vinhais, que começa amanhã movimenta mais de cinco milhões de euros. A autarquia investe entre 150 a 200 mil euros. O presidente da câmara, Luís Fernandes, destaca a importância do certame para a região.
“Esta feira é importante para o concelho, mas também para a região porque cria dinâmica nos concelhos limítrofes de Vinhais. No contexto económico a feira gera cerca de 5 milhões de euros e recebe cerca de 70 mil pessoas”, disse Luís Fernandes.
Nesta 39ª edição da feira há 70 produtores de fumeiro certificado de Vinhais com Indicação Geográfica Protegida, sendo eles de nove concelhos do distrito. Este ano há mais produtores da vila, o que deixa o autarca satisfeito: “70 produtores é um número significativo e há mais 3 produtores de Vinhais a participar na feira, o que ainda é mais positivo. É sinal que apesar dos constrangimentos que existem há pessoas que continuam a apostar neste produto”, acrescentou o autarca.
Serão ao todo mais de 400 expositores nesta que é a mais antiga feira do fumeiro do país. As solicitações já superam a oferta em termos de espaço mas para já não há previsão para construir mais pavilhões.
“A procura é maior que a oferta, mas tendo em conta os constrangimentos que temos em termos de espaço, infelizmente não conseguimos aceitar todos aqueles que nos procuram. Temos vindo a alargar o espaço em termos de tendas. No que diz respeito à construção de novos pavilhões, vamos esperar a abertura de candidaturas onde possa ser elegível, e não vamos desperdiçar essa oportunidade", disse Luís Fernandes.
Na década de 90 registavam-se seis mil porcas reprodutoras de raça bísara mas o número quase duplicou. O mesmo aconteceu com as explorações destes animais que passou de 100 para perto de 200. Segundo o coordenador-técnico da Associação Nacional de Criadores de Raça Bísara, Pedro Fernandes, há cada vez mais interesse nestes animais daí os números terem crescido.
“Os próprios agentes da restauração começaram a mostrar interesse a adquirir produto e alavancou um pouco a produção de porco bísaro. Cerca de 80% da produção é agora em leitão e não seja de maneira nenhuma para a procura que há. A maioria desta produção é canalizada para o grande Porto. Outro factor que impulsionou a produção, foi a alheira de Mirandela, porque a partir do momento que tiveram a indicação geográfica protegida, o caderno de especificações obriga a usar porco bísaro, na produção", contou o coordenador-técnico da Associação Nacional de Criadores de Raça Bísara.
Com o quilo do salpicão a 40 euros, para a feira foram abatidos cerca de 500 porcos bísaros. O certame prolonga-se até domingo.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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