No dia em que se assinala o nascimento do escritor Bento da Cruz, a 22 de Fevereiro, referenciado por muitos como o príncipe do planalto barrosão, a Filandorra estreia no Auditório Municipal de Montalegre Histórias da Vermelhinha, uma adaptação ao palco dos contos “proibidos” da tradição oral das terras do Barroso que Bento da Cruz reproduziu na obra com o mesmo nome e que serviu de base ao projecto “O Teatro e as Serras – Pólo de Criação da Serra do Barroso”, um dos vencedores da primeira edição do Orçamento Participativo de Portugal (OPP) na área da cultura/região norte.
Com este novo projecto teatral a Filandorra pretende vivificar a riqueza do mundo rural do tempo dos nossos avós e as suas tradições e perpetuá-la junto das novas gerações, recuperando o encanto dos contos populares do tempo “de menino e moço” do escritor que alegravam as noites de inverno à lareira e alimentavam a “coscuvilhice”. Em palco o público vai descobrir quinze da meia centena de contos que compõem a obra Histórias da Vermelhinha, respeitando a classificação do próprio autor: Histórias de Galegos, Histórias de Crítica Social, Histórias Eróticas e Histórias de Padres, numa visita ao vasto planalto encantado que em termos cénicos é desenhado em luz e som: a serra, os lobos a uivar, a neve, o estio, os guardas-fiscais, as pauladas… num jogo lúdico em que a dança e a performance corporal de todo o elenco vivifica a riqueza das personagens de “antanho”.
Histórias da Vermelhinha é a 73ª produção da Filandorra e conta com a encenação de David Carvalho, Bibiana Mota como Assistente de Encenação e as interpretações de Anita Pizarro, Débora Ribeiro, Helena Vital Leitão, Sofia Duarte, Bruno Pizarro, Rui Moura e Silvano Magalhães. Por detrás da cortina, na luz e som, estão Carlos Carvalho e Pedro Carlos.
A estreia de Histórias da Vermelhinha integra o programa das comemorações do Dia do Patrono do Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz, com a apresentação em antestreia do espectáculo pelas 15h00 para toda a comunidade escolar, e às 21h30 para o público em geral, que contará com a presença de outro ilustre barrosão e amigo de longa data da Filandorra, o Padre Fontes, que celebra também o seu aniversário. O projecto foi apresentado em setembro passado por ocasião do Congresso de Vilar de Perdizes.
No dia 23 de fevereiro Histórias da Vermelhinha tem a sua estreia no Auditório Municipal de Boticas, concelho que também integra o Polo de Criação do Barroso.
Recorde-se que o projecto “O Teatro e as Serras”, tem a coordenação geral da Direção Regional de Cultura do Norte, sendo que à Filandorra foi atribuída a responsabilidade pela gestão dos polos de criação da Serra de Bornes, no âmbito do qual estreou no passado mês de novembro Contas Nordestinas de A.M. Pires Cabral em Alfândega da Fé e Macedo de Cavaleiros, e da Serra do Barroso, onde agora estreia Histórias da Vermelhinha com a parcerias dos Municípios de Montalegre e Boticas e a participação das comunidades locais.
in:noticiasdonordeste.pt
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