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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Livro conta a história dos saberes tradicionais do fumeiro

O livro «Identidades que se comem» - Da rusticidade alheireira à intimista Lhéngua Mirandesa» da autoria de António Manuel Monteiro vai ser apresentado no próximo sábado, em Torre de Moncorvo, na Biblioteca Municipal, às 15h00.
O autor destaca que esta obra é um contributo para a história da alimentação regional, e por isso concretizou o objectivo de fazer este livro.

“A história da alimentação da região não está contada. Está nas nossas memórias, dos nossos avós, mas não está contada e era preciso começar a contá-la. A ideia era juntar memórias recentes com documentos históricos. É um contributo para a história da alimentação regional”, referiu o autor.

O livro resultou de um conjunto de conversas entre o autor e Amadeu Ferreira, um dos maiores investigadores da língua mirandesa. O objectivo foi criar um livro nas duas línguas e mostrar a história de vários produtos como as alheiras, o chouriço de vaca mirandesa ou as amêndoas cobertas. Outro objectivo é desmitificar a origem destes produtos, explicou António Manuel Monteiro.

Um dos exemplos que o autor usa é descobrir se a alheira e se a amêndoa coberta têm realmente origem judaica. “Tem a mão dos judeus ou é um mero gosto ou uma questão de circunstância, ou originário da doçaria barroca que perdurava no país. Não há uma conclusão, como é óbvio, mas há pistas significativas para dar ideias sobre o assunto. O caso das alheiras é a mesma coisa. Tem origem judaica ou não? Há uma opinião ali, dizendo que não. Mas é uma opinião baseada em documentos e trabalhos de investigação e estudos, que apontam para algumas soluções. O resto são formas de fazer diferentes, porque a região é muito heterogénea”, sustentou António Manuel Monteiro.

O autor vai publicar outro livro, no próximo mês de Março, no dia 16, sobre a amêndoa coberta de Torre de Moncorvo. António Manuel Monteiro nasceu nesta vila transmontana a 18 de Novembro de 1957 e tem vários livros publicados na área da gastronomia.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Maria João Canadas

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