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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

“Pela primeira vez toda a história de Bragança é contada”

«Bragança. Das origens à Revolução Liberal de 1820» é um trabalho de investigação de 5 anos, de 22 investigadores do CEPESE, sob a coordenação de Fernando Sousa. Um trabalho “com autenticidade e rigor científico”, de acordo com o historiador.
Ontem foi apresentada a obra «Bragança. Das origens à Revolução Liberal de 1820», composta por dois volumes e que teve como coordenador Fernando Sousa, presidente do CEPESE (Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade). A obra é inovadora e narra a história que nunca foi contada como indica o historiador: “São 13 capítulos todos tratados por especialistas que fomos buscar às mais diversas universidades, embora sob minha coordenação. O objectivo foi escrever o que ainda não tinha sido elaborado e dar autenticidade e rigor científico a todos os temas que são tratados nesta história de Bragança”.

No discurso de apresentação da obra com mais de mil páginas, Fernando Sousa, destacou uma frase do coronel Aníbal de Carvalho, que tinha dito, no século XX, que esta cidade era uma cidade sem história. Agora, o autor contraria essa afirmação.

“Em princípios do século XX esta é uma cidade sem história, ou seja, até então ninguém se tinha preocupado em escrever a história de Bragança. E eu digo que esta afirmação finalmente acabou. Uma vez que pela primeira vez temos uma história de Bragança desde as origens até aos nossos dias. Não quer dizer que o Abade de Baçal e outros autores não tenham contribuído e dado muitas achegas para a história de Bragança. Mas a verdade é que com inteligibilidade e evolução cronológica, analisando concretamente as origens de Bragança até aos nossos dias, esta é a sem dúvida a primeira história do município”, sustentou Fernando Sousa.

Uma obra que acaba por ser completada com «Bragança na Época Contemporânea» que foi publicada em 2013.

“Esta obra é a conclusão da anterior. Porque a primeira, ia de 1820 até ao tempo presente (2012). E agora tratamos da História de Bragança, desde a pré-história até 1820. A cidade desde muito cedo, criou uma identidade própria, mesmo antes do liberalismo que afirmou como uma realidade individual no contexto transmontano e nacional”, acrescentou Fernando Sousa.

Na publicação participaram 22 investigadores, e 4 são naturais de Bragança, nomeadamente, Ana Maria Afonso, Alexandre Rodrigues, Carlos Prada e Francisco Cepeda.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Maria João Canadas

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