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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sabor apresentado ao Governo

Os autarcas dos quatro municípios abrangidos pela albufeira do Sabor, sendo eles Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros Mogadouro e Torre de Moncorvo, esperam que este documento seja integrado no Plano de Ordenamento da Albufeira do Baixo Sabor.
Segundo o presidente da Associação de Municípios do Baixo Sabor, Nuno Gonçalves, este plano prevê que a actividade turística seja desenvolvida de forma estratégia e distintiva, não esquecendo a protecção dos valores naturais. "Precisamos, e merecemos, ver elaborados, e concluídos com urgência, os instrumentos positivos de ordenamento do território destes 70 quilómetros de emoção e duzentos de margem, que regulem e estimulem as actividades económicas e o turismo sustentável, permitindo atrair investidores, turistas e fixar jovens. Precisamos e merecemos ver construídas as praias fluviais, zonas de lazer e embarcadouros que permitam criar e sustentáculo de actividades turísticas diferenciadoras, ambientalmente adequadas aos lagos do Sabor".

De acordo com o também presidente do município de Torre de Moncorvo, os lagos do Sabor são uma oportunidade imperdível, mas o autarca diz que a implementação desta marca turística tem enfrentado muitos obstáculos. “Esbarramos vezes demais com análises fragmentadas e alegadas dificuldades orçamentais que nos condenam a andar devagar e que facilmente se desdobram em desculpas técnico-administrativas que mais não fazem que impor-nos um tecto como se fossemos irrelevantes. Veja-se a não reposição de todos os caminhos rurais das freguesias afectadas pela albufeira e a possibilidade de um geo sítio poder perder a classificação por falta de acesso. No cúmulo das situações, os quatro municípios ainda terão de pagar uma renda à concessionaria. Precisamos e merecemos que as políticas sectoriais reconheçam a transversalidade e o carácter intermunicipal exemplar dos nossos projectos”.

O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, elogiou o plano e diz que é uma boa base para a elaboração do Plano de Ordenamento da Albufeira do Baixo Sabor. “Um projecto como este é um projecto âncora e fundamental para, conservando a qualidade da massa de água e preservando os valores ambientais e paisagísticos, poder criar riqueza. Este é um plano estratégico que nasce muito bem, nasce da vontade de quatro autarquias em conjunto, que agora é apresentado ao Governo, que está a fazer o programa de ordenamento da albufeira e vai fazê-lo já com um bom caderno de encargos. É um bom caderno de encargos, que são as vontades expressas das autarquias. Felicitamos quem desenhou este plano estratégico e aproveitou estes duzentos quilómetros de margem para criar riquezas de formas distintas e valorizar o território”.

O plano estratégico tem como base o desenvolvimento do projecto com a marca turística dos “Lagos do Sabor” e estima-se que sejam necessários 30 milhões de euros para o implementar até 2022. A associação de municípios espera poder contar com fundos comunitários para desenvolver o projecto que quer aproveitar o potencial dos cerca de 70 quilómetros navegáveis criados com a barragem do Baixo Sabor.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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