“Saúdo as monjas trapistas de Vitorchiano, de partida para Portugal. Corajosas, vão fundar um mosteiro em Portugal”, referiu, no final da audiência pública semanal que decorreu no Auditório Paulo VI.
“Rezemos ao Senhor para que tenham vocações, como agora, que têm muitas”, acrescentou Francisco.
As religiosas são esperadas em Portugal nas próximas semanas, para dar início a um novo ciclo, com a presença de todas as irmãs trapistas no mosteiro em Palaçoulo, Miranda do Douro, como explicou à Agência ECCLESIA, no último mês de setembro, o bispo diocesano, D. José Cordeiro.
Numa primeira fase, explicou o bispo de Bragança-Miranda, as religiosas “vão viver na própria casa de acolhimento”, mas alguns quartos vão ficar disponíveis, progressivamente.
“Acreditamos que seja este lugar de paz e de esperança que renove a vida de oração e a vida ancorada na liturgia”, acrescentou.
No âmbito vocacional, o bispo da Diocese de Bragança-Miranda partilhou “um sinal de Deus”, destacando que “Deus já ofereceu 10 novas vocações” ao Mosteiro de Vitorchiano desde que as 10 monjas que vão constituir a comunidade em Palaçoulo vivem de forma autónoma, “praticamente há três anos”, dentro do mosteiro italiano.
O anúncio oficial deste projeto aconteceu em outubro de 2017, após vários contactos, na única diocese da Península Ibérica que tem como padroeiro São Bento, continuando assim a tradição beneditina no território transmontano.
25 famílias deram apoio a este novo mosteiro, que terá capacidade para acolher cerca de 40 pessoas; a obra é inteiramente suportada pelos fundos próprios da Ordem Cisterciense da Estrita Observância, que conta já com centenas de mosteiros em todo o mundo.
A Ordem Cisterciense da Estrita Observância, também conhecida como Trapista devido à sua origem estar na região francesa de La Trappe, é uma ordem religiosa católica contemplativa composta por mosteiros de monges e mosteiros de monjas.
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