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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Pandemia deixa produtores de castanha da região preocupados com o escoamento do produto

 A falta de mão de obra e o cumprimento das normas de segurança face à Covid-19 na apanha da castanha estão também a preocupar os produtores
Os aglomerados de pessoas não são permitidos e há também o receio de aceitar trabalhadores de outras partes do país. André Vaz, gerente da Cooperativa Soutos Os Cavaleiros, diz já ter sido questionado pelos produtores sobre qual o procedimento a ter. “Têm-nos questionado como se deve proceder, nomeadamente ao ajuntamento das pessoas que estão na apanha das castanhas, como podem utilizar o transporte das pessoas para os soutos, devido às contingências que há quanto ao número de ocupantes por viatura e a forma como as pessoas devem estar, como se devem comportar, se têm que estar ou não a trabalhar de máscara”.

André Vaz falou ainda que outra das preocupações passa pelo preço da castanha, uma vez que devido à pandemia os países que compram o fruto têm menos poder de compra. “Temos visto, nos outros produtos agrícolas, que há uma quebra do preço, muitas vezes, justificada pela falta de liquidez da população para aquisição deste produtos, que embora, basilares, são considerados um pouco de luxo”.

Por outro, lado Abel Pereira, presidente da ARBOREA, Associação Agro-Florestal e Ambiental da Terra Fria, referiu que a possibilidade de não se conseguir escoar a castanha é uma preocupação. “Eventualmente, essa preocupação existe. Por um lado, escoar o produto e por outro a própria apanha”.

Por outro lado, Carlos Fernandes, presidente do Agrupamento de Produtores de Castanha de Transbaceiro aponta que o sector da castanha já atravessava alguns problemas, nomeadamente “a falta de transparência” na comercialização do fruto. “a comercialização da castanha na região de Bragança é tudo menos transparente. O preço ser em função da oferta e da procura, é isto que não acontece. Existe cartelização de preços. São os produtores os primeiros prejudicados e depois é o Estado porque continua a haver compra e venda de castanhas fora do circuito”.

A falta de mão-de-obra e normas de segurança face à Covid-19 que devem ser cumpridas na apanha da castanha estão a preocupar os produtores de castanha. Os agricultores temem ainda que pandemia venha influenciar o preço do fruto.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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