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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 1 de agosto de 2021

Proibida a caça à rola-comum na época venatória de 2021-2022

 Em linha com os países da União Europeia abrangidos pela rota migratória ocidental, Portugal proíbe transitoriamente a caça à rola-comum na época venatória de 2021-2022


Portugal proibiu a caça à rola-comum na época venatória de 2021-2022, informa o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Segundo aquele organismo do estado, “as populações de rola-comum (Streptopelia turtur), espécie protegida no âmbito da Diretivas Aves têm vindo a apresentar, ao longo dos anos, um decréscimo significativo, tendo Portugal, em articulação com as Organizações do Setor da Caça e Organizações Não Governamentais de Ambiente, vindo a implementar medidas restritivas de caça a esta espécie, quer reduzindo os limites diários de abate, quer reduzindo drasticamente o número de dias de caça“.

Segundo o ICNF, os estudos desenvolvidos ao nível da UE, em cooperação com os vários Estados Membros e organizações setoriais, conduziram ao desenvolvimento de um plano de ação internacional para a conservação da rolacomum, a implementar até 2028, bem como um modelo de gestão de caça adaptativa.

Os modelos subjacentes a estes estudos dão indicações relativas às populações de rola-comum da rota migratória ocidental, que abrange Portugal, que mesmo sem caça há uma probabilidade significativa de se manter o declínio da espécie, declínio esse que aumenta em qualquer cenário que envolva a pressão adicional originada pela caça.

Verificou-se agora “em linha com o que ICNF tinha vindo a defender junto da COM para que uma eventual proibição temporária da caça à rola-brava tivesse algum grau de eficácia, os maiores países da UE abrangidos pela rota migratória ocidental proibiram a caça a esta espécie, estando assim cumprida a condição essencial para Portugal poder adotar também essa medida“.

Por isso, foi também adotado em Portugal a medida de proteção temporária à rola-comum através da proibição da sua caça na época venatória de 2021-2022, informa o ICNF.

A nível nacional encontra-se em fase final o lançamento dos trabalhos relativos ao “Plano de Recuperação e Conservação da Rola Comum”, preparado em conjunto com as OSC, ONGA e a academia, com apoio do Fundo Florestal Permanente no valor de cem mil euros, com o objetivo de aumentar o conhecimento sobre esta espécie e determinar quais as variáveis de gestão que atualmente impactam as suas populações, no sentido de encontrar medidas que permitam inverter o seu declínio.

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