A iniciativa é da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), da LeYa e do psicólogo Eduardo Sá, e reconheceu ao projecto denominado “O Espantalho Sem Cor”.
A actividade surgiu nas aulas de área de expressões do curso de animações sócio-cultural. O coordenador do projecto, Acácio Pradinhos, explica que o objectivo foi levar a iniciativa além dos cursos profissionais e envolveu crianças de várias escolas do pré-escolar e primeiro ciclo, bem como a utentes de 11 instituições de Solidariedade Social, a quem foi pedido que decorassem um molde de um espantalho.
“Fomos contar a história do espantalho sem cor que, na altura que estava a ser construído, disse ao mestre que não queria ser pintado, para ele dizer às crianças: ‘pintem-me, se faz favor!’ Resultado desta iniciativa, quase 1000 espantalhos fantásticos, todos eles diferentes”, referiu.
Os trabalhos resultaram numa exposição que pôde ser vista ao longo do passado mês de Junho no mercado municipal.
O objectivo do projecto foi promover a criatividade dos mais novos numa altura dominada pelas restrições da pandemia.
“Não podemos esquecer que este projecto surgiu num contexto pandémico que ainda estava a influenciar todas as iniciativas das escolas e da câmara, Mesmo assim, penso que este boneco mágico despoletou toda a liberdade criativa das crianças que estava aprisionada e impedida de se manifestar. Além de ser um projecto artístico, é um projecto profundamente afectivo”, sublinhou.
A iniciativa desenvolveu-se no ano lectivo passado mas vai ter continuidade este ano.
“Ficaram muitas crianças de fora, o Espantalho sem Cor terá uma segunda edição, vamos tentar juntar o maior número de espantalhos , com estas características e vamos concorrer ao Livro do Guiness”, adiantou Acácio Pradinhos.
O projecto artístico e afectivo envolveu já centenas de crianças de Bragança numa altura de pandemia. A actividade valeu ao agrupamento Emídio Garcia a distinção, pela primeira vez, com o selo Escola Amiga da Criança, na quinta edição da iniciativa.
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