Esta manhã, foi assinado o auto de consignação da empreitada no recreio daquele estabelecimento de ensino que tem cerca de 500 alunos. As obras representam um investimento a rondar os dois milhões de euros e devem estar concluídas em junho de 2023.
Para a autarca de Mirandela esta obra “é mais um sinal de que a educação é uma das prioridades do Município, depois de nos últimos anos terem sido requalificadas as escolas de primeiro cinclo do Fomento e do Convento e a secundária, com um investimento superior a cinco milhões de euros, deixando praticamente renovado todo o parque escolar do agrupamento, ficando apenas a faltar a escola básica de Torre de Dona Chama”, refere Júlia Rodrigues.
A autarca de Mirandela fez questão de sublinhar que o projeto "é prata da casa da autoria dos técnicos da Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana" e contempla o revestimento de fachadas, a substituição de caixilharias e pavimentos interiores, a remodelação de instalações sanitárias com adaptação para pessoas como mobilidade condicionada, a requalificação de estruturas elétricas e substituição de luminárias, a instalação de sistemas de aquecimento e extração de ar, a requalificação do bufete e ampliação do refeitório, restauros do reboco e outras remodelações nos balneários, requalificação do pavimento do campo desportivo, a instalação de cobertura do percurso pedonal entre a portaria e os blocos de aulas e outros arranjos nos espaços exteriores de circulação.
O diretor do Agrupamento de Escolas de Mirandela entende ser uma intervenção essencial para melhorar as condições de conforto ao nível térmico, mas principalmente a pensar na transição digital. “Nas últimas décadas, não se construíram edifícios a pensar na climatização, até porque era feito o mesmo tipo de projetos para as escolas do país inteiro, com realidades climáticas muito diferentes. Com as obras haverá melhores condições nesse aspeto, mas também o facto de se caminhar para a digitalização das escolas, exigia requalificação de toda estrutura deste edifício”, afirma Vítor Esteves.
Já a presidente da Associação de Pais do Agrupamento sublinha a pertinência desta requalificação. “É uma escola velha, com recursos tecnológicos obsoletos para os alunos poderem trabalhar na componente letiva e os pais há muito tempo que vinham a manifestar o seu desagrado com esta situação, pelo que vemos com bons olhos esta requalificação”, refere Sofia Cardoso.
O investimento de cerca de 2 milhões de euros, tem assegurada uma taxa de cofinanciamento de cerca de 50% através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), esperando o Município que a comparticipação comunitária ainda possa atingir os 85 por cento.
Na mesma escola, já foram concluídos os trabalhos de remoção integral das placas de fibrocimento, que existiam nos blocos do estabelecimento de ensino, e a sua substituição por material com outro tipo de eficiência térmica e adequado para edifícios escolares. Tratou-se de um investimento de cerca de 150 mil euros,
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