A vigésima primeira edição é por isso muito esperada na vila do concelho de Miranda do Douro e volta a apostar na música de matriz folk e tradicional, como destaca Mário Correia, da organização. "É um regresso muito desejado. Foram dois anos de interregno em 20 anos de edições e o que se pode esperar é a continuação da matriz que caracteriza o festival, muita animação de rua, o lado cultural, concertos mais intimistas, apresentação de livros e de discos".
No palco principal destacam-se formações da Galiza, Castela e Leão e Astúrias além de bandas nacionais. "Os grandes nomes da folk celta estiveram em Sendim e agora há um tempo novo que é de dar oportunidade a duos e trios, pequenas formações, que estão num patamar já diferente. São expressões musicais que dão uma nova modernidade a estas músicas tradicionais. Nós gostamos muito de ouvir as músicas na voz dos nossos avós mas é preciso actualizar e modernizar. Quatro dos seis grupos que vão participar no palco principal têm integrado nos seus repertórios músicas de Trás-os-Montes, mesmo não sendo de cá".
O Festival Intercéltico de Sendim conta ainda com uma homenagem a Adriano Correia de Oliveira, quando se comemoram os 80 anos do nascimento do músico.
O festival vai acontecer na antiga escola primária de Sendim e este ano a entrada é gratuita.
Além dos concertos no palco principal à noite, ao longo do dia há arruadas de gaiteiros, danças de pauliteiros, apresentações de livros e venda de discos e de artesanato, assim como tertúlias.
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