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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 3 de outubro de 2023

São necessárias mais redes rodoviárias e ferroviárias para o distrito de Bragança

 A falta de redes rodoviárias e ferroviárias são dois dos problemas que o distrito de Bragança ainda enfrenta, comparativamente ao resto do país.


Relativamente às ligações por meio rodoviário, as ligações Bragança-Puebla e Vinhais- Bragança já foram aprovadas, no entanto há ainda outras necessidades neste âmbito, refere Berta Nunes, deputada da Assembleia da República pelo distrito de Bragança:

” Há muitas coisas feitas e outras ainda por fazer, mas penso que estamos a avançar, nomeadamente nas ligações transfronteiriças com o PRR. Temos a ligação Bragança- Puebla que está a andar a bom ritmo e que é financiada a 100% pelo PRR. Temos também aprovada a ligação Vinhais- Bragança e esperamos a sua concretização até 2026.  Temos ainda uma perspetiva de que se possa financiar a ligação Vimioso- Bragança. Estas duas últimas ligações já estão prometidas há muito tempo e esperemos que se concretizem agora. Temos ainda a necessidade de ligar o IC5 a Espanha.”

Também é esperado mais financiamento para investir nas redes ferroviárias. A ideia é conseguir a reativação da linha do Douro e a criar uma linha de alta velocidade que ligue Leixões a Zamora:

” Temos um outro desafio muito importante que é a ferrovia. Vai haver mais financiamento comunitário para investir na ferrovia. Em relação ao distrito de Bragança, enfrentamos o problema de que a ferrovia foi completamente desmantelada. Também já foi lançado o concurso para a reativação da linha do Douro até Barca D´Alva e estamos a defender uma ligação de alta velocidade que ligue Leixões a Zamora. Essa linha não é uma alternativa à da Beira Alta, mas consideramos que é importante existir essa ligação no Norte.”

Declarações à margem do IV Congresso da UGT com a temática ““Eficiência das redes rodoviárias e ferroviárias: uma mais-valia para a coesão territorial”.

Graça Patrício, presidente da UGT de Bragança, explica a necessidade de desenvolver a região e vê na aposta de redes de transporte uma forma de melhorar as condições de vida e diminuir a desigualdade:

” Para além de lutarmos por todas as justiças dos trabalhadores também temos que ver a nossa terra e o nosso território. Somos dos poucos que não temos ferrovia e esse é um tema que está a ser discutido agora que há muitos fundos dos planos do PPR disponíveis, que podiam ser canalizados para desenvolver esta região. A nossa zona está muito litoralizada, porque as pessoas se deslocaram para o litoral e ficamos cada vez menos. Se houvesse boas redes de transportes rodoviários e ferroviários, o nosso território ia ter mais pessoas e empresas, também ia criar mais valor e trazer melhores condições de vida e menos desigualdade.”

José Cordeiro, Secretário Geral Adjunto da UGT em Portugal, refere que a criação destas redes ferroviárias e rodoviárias seria uma forma de facilitar a criação de emprego:

” Aqui a ação fundamental é a necessidade de redes rodoviárias e ferroviárias com qualidade para que não haja uma discrepância muito grande na homogeneidade do país. Isso tudo acarreta tudo o que está relacionado com as condições do trabalho. Uma das grandes dificuldades de criar emprego está relacionado com as vias rodoviárias e ferroviárias. Com um maior investimento era possível criar emprego.”

Sérgio Monte, Secretário Geral Adjunto da UGT em Portugal, afirma que a prioridade de aumento dos salários e o sindicalismo de proximidade são as duas linhas de ação deste congresso:

“O congresso tem em base duas coisas: prioridade do aumento dos salários na ação sindical e sindicalismo de proximidade junto das pessoas. Achamos que temos que fazer um sindicalismo de proximidade, daí que a UGT criou as uniões distritais para que essa proximidade seja efetiva. É também a prioridade aos salários e a redução de impostos porque a carga fiscal em termos de IRS é bastante elevada. Também o combate à precariedade dos jovens, que tem vindo a diminuir mas na faixa etária dos jovens ainda se mantêm níveis muito elevados.”

O IV congresso da UGT de Bragança decorreu no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, no passado sábado.

Escrito por ONDA LIVRE

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