Segundo uma análise do portal imobiliário “Idealista”, o preço de quartos para arrendamento em casas partilhadas aumentou 8% no segundo trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Bragança foi a cidade onde os preços mais subiram, contabilizando um aumento de 15%, comparado ao mesmo período do ano passado. Ainda assim, apesar do aumento Bragança e a Guarda, continuam a ser consideradas as cidades mais baratas para arrendar quartos, com valores a rondar, segundo o site, os 200 e 230 euros por mês.
Do ponto de vista nacional, em Lisboa os preços mantêm-se estáveis, ainda que continue a ser a região com os quartos mais caros em Portugal, com preços a rondar os 550 euros mensais. No Porto, o valor das rendas de quartos desceu 3%, e, portanto, estão a rondar valores como 430 euros por mês. Já em Coimbra, um quarto na cidade dos estudantes custa à volta de 335 euros mensais.
Por menos de 300 euros mensais, encontram-se Leiria (290 euros/mês), Viseu (270 euros/mês), Castelo Branco (250 euros/mês), Vila Real (250 euros/mês), Portalegre (250 euros/mês) e Beja (250 euros/mês).
Através dos dados desta análise, foi ainda possível perceber que o arrendamento de quartos não é uma opção apenas para estudantes tendo-se tornado, cada vez mais, uma solução para jovens nos primeiros anos no mercado de trabalho, mas não só.
O idealista verificou que, devido à complexidade atual do mercado de arrendamento e habitação em Portugal, nomeadamente nas grandes cidades, as pessoas solteiras ou separadas optam por este meio de arrendamento por não conseguirem “suportar o custo de uma casa”.
Dos 20 concelhos analisados os preços aumentaram em 13, sendo eles Bragança, Guarda (13%), Castelo Branco (13%), Coimbra (12%), Ponta Delgada (10%), Funchal (10%), Viseu (8%), Viana do Castelo (8%), Vila Real (6%), Évora (4%), Portalegre (4%), Leiria (4%) e Setúbal (3%).
Apesar do aumento das rendas de quartos em casa partilhada, o Idealista considera que Bragança e a Guarda são as cidades mais económicas, com valores de renda a rondar os 200 e 230 euros por mês.
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