Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Quando te vi pela primeira vez, o tempo tropeçou, como se o próprio destino se tivesse esquecido do próximo passo.
Havia no ar uma inquietação, daquelas que só nascem quando duas almas que se pressentem finalmente se tocam com os olhos. Trazias estrelas e medos no olhar.
E isso, foi talvez a coisa mais bela e perigosa que me aconteceu. As estrelas, porque brilhavam mesmo na ausência de luz. Os medos, porque escondias tempestades por detrás de constelações. Eras um céu noturno em forma de gente: cintilavas e tremias ao mesmo tempo.
Havia crateras no teu peito, planetas perdidos onde escondias esses medos, e mesmo assim, segui-te.
Havia nos teus olhos um firmamento onde pousavam sonhos perdidos. E eu, pobre viajante, navegava com mãos vazias, pedindo apenas que me deixasses ficar neles.
Amar-te foi aprender a dançar com as tuas sombras sem apagar o teu brilho.
Pedi-te para que me deixasses ser guia do teu coração inquieto. Não prometi cura, nem eternidade. Prometi presença. E talvez, só talvez, se me deixasses tocar nas tuas feridas, pudesse criar uma nova constelação — uma que só existisse entre nós os dois.
Havia no ar uma inquietação, daquelas que só nascem quando duas almas que se pressentem finalmente se tocam com os olhos. Trazias estrelas e medos no olhar.
E isso, foi talvez a coisa mais bela e perigosa que me aconteceu. As estrelas, porque brilhavam mesmo na ausência de luz. Os medos, porque escondias tempestades por detrás de constelações. Eras um céu noturno em forma de gente: cintilavas e tremias ao mesmo tempo.
Havia crateras no teu peito, planetas perdidos onde escondias esses medos, e mesmo assim, segui-te.
Havia nos teus olhos um firmamento onde pousavam sonhos perdidos. E eu, pobre viajante, navegava com mãos vazias, pedindo apenas que me deixasses ficar neles.
Amar-te foi aprender a dançar com as tuas sombras sem apagar o teu brilho.
Pedi-te para que me deixasses ser guia do teu coração inquieto. Não prometi cura, nem eternidade. Prometi presença. E talvez, só talvez, se me deixasses tocar nas tuas feridas, pudesse criar uma nova constelação — uma que só existisse entre nós os dois.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.
Participei nas coletâneas: Poema-me; Poetas de Hoje; Sons de Poetas; A Lagoa e a Poesia; A Lagoa o Mar e Eu; Palavras de Veludo; Apenas Saudade; Um Grito à Pobreza; Contas-me uma História; Retrato de Mim; Eclética I; Eclética II; 5 Sentidos.
Reunir Escritas é Possível: Projeto da Academia de Letras- Infanto-Juvenil de São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina.
Livros Editados: O Roseiral dos Sentidos – Suspiros Lunares – Delírios de uma Paixão – Entre Céu e o Mar – Uma Eterna Margarida - Contornos Poéticos - Palavras Cruzadas - Nos Labirintos do Nó.


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