O novo hotel do grupo Água Hotels em Pinela poderá abrir já no final de 2025.
A informação foi avançada pelo investidor, Adriano Martins que garante que, apesar dos desafios como a falta de mão-de-obra, os trabalhos têm avançado a bom ritmo.
“Neste momento está basicamente pronta pelo exterior. Andamos em acabamentos a nível interior, pinturas, azulejos, pavimentos. Pensamos ter a obra concluída, o edifício do hotel tentar, até ao final do ano, sendo que a previsão já de abertura será para a Páscoa. A obra está a andar com um bom ritmo, exceto a falta de mão de obra que efetivamente tem sido uma dificuldade tremenda. O projeto que está ligeiramente atrasado não tem nada a ver com problemas absolutamente nenhuns, tem a ver com duas coisas fundamentais. O Portugal 2030 levou muito tempo a sair a decisão e a falta de mão de obra, senão neste momento o hotel provavelmente estaria aberto”, explicou.
O empresário sublinhou que a nova meta para a conclusão do hotel é o final do ano, embora a abertura ao público possa ainda ser adiada para a Páscoa de 2026, caso não seja possível acelerar os trabalhos.
Este é um projeto que, segundo Adriano Martins, vai criar “uma cadeia de valor bastante interessante” para a região, nomeadamente, postos de trabalho. “Sim, estamos a pensar que no ordem dos 40 postos de trabalho diretos e criará outros 40, 50 indiretos. Estamos a falar, quando o hotel entrar em exploração, há volta de 80 a 100 posto de trabalho diretos e indiretos. Estamos em entrevistas, que é um processo também moroso, e que as nossas direções estão já apontadas para os nossos chefes. Já temos o diretor da unidade, que é o nosso diretor regional norte, que é um indivíduo com experiência de hotéis de luxo em Itália e pelo mundo fora. Portanto, vamos apostar muito, muito forte na qualidade”.
O novo hotel foi pensado para um segmento de turistas de classe média-alta a alta, com especial enfoque na qualidade do serviço e na valorização da cultura local. Durante a construção do complexo turístico, duas moradias foram inicialmente edificadas fora do local previsto no projeto. Contudo, o construtor garante que a situação está completamente resolvida e que o episódio não atrasou, em nada, a obra principal:
“Eu detetei que havia moradias que não estavam bem plantadas. Fui à Câmara e a Câmara, logicamente, tem que obrigatoriamente fazer o embargo de duas moradias, não tem nada a ver com o embargo de uma obra. Fui e detetei, não foi a Câmara, não foi nenhuma denúncia, como se diz, não foi nada, nada disso. Eu detetei o erro e fui corrigi-lo, ponto”, rematou.
O hotel começou a ser construído em 2023, na freguesia de Pinela, com um investimento de 10 milhões de euros. O projeto inclui um hotel com 80 quartos, quatro unidades de alojamento exterior, restaurante, bar, spa e health club. O investidor revelou ainda que o grupo se prepara para uma nova fase de expansão, tendo já sido aprovado um novo projeto para a construção de outra unidade hoteleira em Vila Real.
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