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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Abutres-pretos reabilitados voltam a sobrevoar o Douro Internacional

 A libertação foi coordenada pela Palombar.


Seis abutres-pretos foram devolvidos à natureza no Parque Natural do Douro Internacional. A libertação foi coordenada pela Palombar.

Os seis jovens abutres, quatro machos e duas fêmeas, tinham sido resgatados debilitados noutros pontos do país e reabilitados em centros de recuperação parceiros do projeto. Depois foram levados para a estação de aclimatação do parque, onde estiveram vários meses, regressando agora à liberdade. Segundo o presidente, José Pereira, este processo permite aos jovens abutres criar uma ligação emocional ao território e a esperança é que regressem. “Como ainda não conhecem muito do mundo, aquilo que simulamos é eles estarem dentro da jaula durante estes nove meses para tentarmos impregnar neles a sensação de que nasceram naquele local. Ficando com essa sensação impregnada, eles, quando são libertados, fazem então estes movimentos dispersivos por toda a Península Ibérica, às vezes vão à França e quando atingem essa maturidade sexual, regressam então aqui ao Douro Internacional. Pelo menos é isso que esperamos, esse é o objetivo e esforço de conservação, para começarem a iniciar a seu ciclo reprodutor, digamos assim, e integrarem estas colónias”, explicou.

A devolução ocorre poucos meses após o grave incêndio que, em agosto, devastou parte do parque, destruindo seis ninhos, várias infraestruturas de conservação e provocando a morte de pelo menos quatro crias da espécie. A Palombar lançou de imediato uma campanha de angariação de fundos e já conseguiu começar a reconstruir o que se perdeu. “Numa fase inicial teve bastante impacto, conseguimos angariar cerca de 12 mil euros, agora acalmou um bocadinho mas a campanha continua. Desde esse momento estes fundos permitiram-nos fazer um conjunto de atuações, arrancamos, novamente, com todo este esforço associado ao programa de aclimatação e também nos está a permitir fazer outras intervenções como a recuperação, o restauro e a construção de novos ninhos e novas plataformas na área que ardeu. Estamos a disponibilizar água e alimento para a fauna selvagem, estamos a apoiar os agricultores locais, particularmente associados à pastorícia, com a instalação de sementeiras e pastagens”, sublinhou.

Este é num momento de esperança para a recuperação desta espécie ameaçada, cuja colónia é a mais pequena e isolada do país.

Escrito por Brigantia. 
Jornalista: Carina Alves

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