MEMÓRIAS...e outras coisas...
BRAGANÇA
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(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Era tão bom que o tempo parasse onde nós quisessemos...
Mas, se tivessemos esse poder perdíamos o que de melhor tem a vida. O imprevisto, as alegrias e as tristezas, os éxitos e os infortúnios... em suma, o percurso que temos que fazer até à estação final.
Memórias!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Santa Lhuzie L Bielho i la Galdrapa - La purmeira celebraçon de l solstício na Tierra de Miranda
"Foi o primeiro do seu género a sair à rua no território do Planalto Mirandês, antes do solstício, o que deita por terra algumas teorias do passado, que referem que o período destas festas pagãs se desenvolve entre o dia de Natal e os Reis", indicou à Lusa Alfredo Cameirão, um dos responsáveis pela recuperação desta tradição, "uma das mais genuínas do Nordeste Transmontano, e também "um dos exemplares únicos do património imaterial de uma região que em boa hora foi recuperada e trazida de novo para as ruas".
Segundo Alfredo Cameirão, com a revitalização da festa do "Velho e da Gualdrapa", a teoria de que estes rituais só se realizavam no designado "período dos 12 dias", ou seja, o tempo que vai do Natal aos Reis, cai por terra.
"Durante algum tempo, essa afirmação fazia-nos 'cócegas' e ficou provado que estes rituais começavam bem mais cedo, neste caso a 13 de dezembro, dia de Santa Luzia, e que era celebrado na aldeia. Agora, a festa tem de ser feita o mais próximo deste desta data" devido ao despovoamento da localidade" enfatizou.
E foi o despovoamento que acabou com a festa, com principal incidência, no período forte emigração verificada na década de 60 do século passado para diversos países europeus.
Os Rituais do Solstício de Inverno, também conhecidos por Festa do Rapazes, são manifestações pagãs que se vivem um pouco por todo o Nordeste Transmontano e que simbolizam a emancipação dos jovens que neles participam. São rituais de "fecundidade" e de passagem.
Para quem veste a máscara, garante que se trata de uma transformação única e que transporta o mascarado para outras dimensão, onde só pensa em fazer tropelias e interagir com a população, principalmente raparigas e mulheres jovens.
🎼 𝐄𝐜𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐌𝐨𝐧𝐭𝐚𝐧𝐡𝐚 | Concerto de Jacinto Neves "Concentuspertempora Ensemble"
O programa inclui um concerto de Jacinto Neves "Concentus PerTempora Ensemble", com a participação especial do Professor Domingos Raposo, Filipa Pereira e o projeto DRUM2GENIUS, Luís Velho com o projeto Charango, Amadeu Soares e a Escola de Música Tradicional da Lérias, bem como Válter Raposo acompanhado pelo Coro Litúrgico da Sé Catedral de Miranda do Douro.
“Ecos da Montanha” é um projeto artístico de colaboração comunitária, financiado pela DGARTES e com o apoio da Câmara Municipal de Miranda do Douro.
Miranda do Douro: Cidade volta a ser “Tierra Natal”
De 15 de dezembro até 7 de janeiro, o Largo do Castelo, em Miranda do Douro, volta a ser a “Tierra Natal”, um espaço de diversão e animação, onde os mirandeses e os visitantes poderão usufruir da pista de gelo, insufláveis, casa do Pai Natal, música, dança, animação de rua e o comboio turístico.
AMIGO/AS
As Juntas de Freguesias que façam alguma coisa de útil com a colaboração das Câmaras Municipais e a disponibilidade do SNS.
A maioria dos nossos mais velhos não têm mobilidade...
AS VACINAS TÊM QUE SER "DADAS" NAS NOSSAS ALDEIAS!... À NOSSA GENTE! Organizem-se!
HM
Circo Contemporâneo "Riacho Vertical"
“Ele vê essa chama húmida, esse líquido ardente, correr para o alto, para o céu, como um riacho vertical.” (BACHELARD)
Riacho Vertical é um espetáculo de Circo contemporâneo que traz à cena questões filosóficas sobre os elementos clássicos da natureza traduzidos nos corpos dos intérpretes. Para além dos seus significados já presentes no imaginário popular, são as suas faces: subjetiva e poética, que terão como o objetivo provocar outras interpretações e inter-relações entre os intérpretes, a cenografia e a sonoplastia.
O bilhete tem um custo de 3€ e pode ser adquirido presencialmente no Centro Cultural ou através do telefone 278 428 100.
Horário da bilheteira:
10h00 - 12h30 | 13h30 - 17h00
Dia de espetáculo
16h00 - 18h00 | 20h30 - 21h00
Transmontanos aresentam livro sobre a Aldeia de Adeganha e Exposição "Tons de Luz"
A autarquia adianta que o livro é “constituído por textos de António Júlio Andrade que caracterizam a aldeia de Adeganha, o seu património e as suas lendas, textos estes ilustrados com fotografias de António Joaquim Fernandes”.
A exposição “Tons de Luz” é constituída por “cerca de 60 fotografias e estará patente no átrio da Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo, até dia 31 de dezembro”, lê-se no mesmo comunicado.
António Júlio Andrade nasceu em Felgueiras, aldeia do concelho de Moncorvo. Estudou nos seminários de Vinhais, Bragança e Braga onde concluiu o 2.o ano de Teologia. Frequentou Filosofia na Universidade do Porto como trabalhador-estudante, enquanto lecionava História e Filosofia, no colégio Campos Monteiro. Por uma dezena de anos, foi professor do ensino secundário e passou pela Ferrominas EP, onde fez parte da comissão instaladora do Museu do Ferro. Durante 8 anos foi diretor do jornal Terra Quente. Publicou vários livros e artigos em revistas sobre o seu concelho.
António Joaquim Fernandes, transmontano, é natural da freguesia de Maçores do Concelho de Torre de Moncorvo. Professor de Trabalhos Manuais/Educação Tecnológica, aposentado. Atualmente dedica-se à fotografia como fotógrafo amador, os seus temas são a natureza em especial da sua região.
𝐄𝐱𝐩𝐨𝐬𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐏𝐢𝐧𝐭𝐮𝐫𝐚 - “Paisagens Aladas com Efervescência do Pensamento" de Ricardo Cardoso.
"Paisagens Aladas com Efervescência do Pensamento” é uma exposição comemorativa dos 25 anos de atividade artística de Ricardo Cardoso. Neste projeto a sua pintura apresenta-se mais abstrata onde o principal enfoque é a matéria e a cor, tornando a forma quase inexistente fundindo-se com o fundo, criando uma configuração orgânica transmitindo-lhe um movimento constante quase que impossível de congelar entre quatro cantos ganhando diferentes sentidos a cada apreciação.
Apresentação do livro "𝑨 𝑪𝒖𝒓𝒂𝒅𝒐𝒓𝒂", de Marisa Luciana Alves
Um romance histórico dedicado aos tempos medievais de Bragança (Séc. XII) e à afamada família "Os Bragançãos".
𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝𝑠𝑒 𝑑𝑎 𝑜𝑏𝑟𝑎:
Após a morte da mãe, Matilde, uma rapariga de 17 anos, ficou com a grande responsabilidade de dar continuação ao seu ofício: ser curandeira. A partir de então, cumpridora dos ensinamentos da progenitora, a jovem vai viver a vida dedicada aos outros. Pelo caminho, encontra o amor. Mas será aquele grande sentimento suficiente para Matilde mudar de vida?
Em "A Curadora", o leitor é conduzido numa viagem à Bragança do século XII. Servindo-se da História Medieval como pano de fundo, a autora dá relevo a "Os Bragançãos", família importantíssima na edificação da vila medieval e posteriormente da cidade de Bragança.
Mais de uma centena de pessoas participaram em encontro micológico em Palaçoulo
“A atividade teve como objetivos, a valorização e reconhecimento da Micologia e do potencial ecológico dos cogumelos silvestres que proliferam no território e os participantes tiveram a oportunidade de contactar, recolher e identificar diferentes espécies de cogumelos”, indicou a autarquia presidida por Helena Barril.
Ao mesmo tempo e na presença de especialista em micologia foi possível conhecer as suas principais características, métodos de identificação, potencial gastronómico e constatar a sua importância para o equilíbrio dos ecossistemas florestais deste fungos.
Foram realizados dois percursos micológicos, em habitats diferenciados, por forma a obter uma amostra, significativa, da diversidade micológica existente, tendo-se recoletado mais de 60 espécies distintas.
Após a saída de campo procedeu-se ao almoço convívio e, posteriormente, dinamizou-se um ‘workshop’ de identificação das várias espécies recoletadas e uma palestra sobre Truficultura, com ênfase na Micorrização de azinheiras e na produção de trufas, como uma atividade emergente e promissora, em solos calcários.
O contacto com a natureza e a oportunidade de obter conhecimento acerca das diversas variedades de cogumelos transformaram a atividade numa autêntica “aula” ao ar livre.
“ Esta experiência não só promove a consciencialização sobre a diversidade micológica, mas também incentiva a valorização dos recursos naturais locais e o envolvimento da comunidade nas atividades de preservação ambiental”, indicaram os promotores deste encontro.