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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Estudo do São Bartolomeu, sem febre de passadiços

Foto: Rota da Terra Fria

 Há um “estudo/ projeto de valorização paisagística do Monte São Bartolomeu”, de dezembro de 2010, do GAUTL - Gabinete de Apoio da Universidade Técnica de Lisboa, da responsabilidade do Professor-Doutor Sidónio Pardal e da sua vasta equipa técnica, que o Município apresentou publicamente na comemoração dos 547 anos de Bragança Cidade, no dia 21 de fevereiro de 2011.
O Comendador Jorge Nunes, na altura Presidente do Município e promotor da iniciativa, defendia o que considerava ser, e bem, “um projeto de singular importância para valorização do Monte São Bartolomeu”, por seu turno o Cónego Silvério Pires, à altura Presidente do Cabido, chamado a pronunciar-se [24-01-2011] considerou-o um “inspirado projeto, do miradouro por excelência da cidade”.
O estudo do GAUTL privilegia a valorização do espaço ímpar de natureza, com uma aposta claríssima na reflorestação com espécimes arbóreas e arbustivas autótenes que permitam aumentar o “valor cénico e o conforto climático nos espaços fruídos pelos habitantes”.
Pretende ligar o centro histórico de Bragança ao São Bartolomeu, por alguns percursos e trajetos pré-existentes. Quando necessário, para vencer acidentes relativamente acentuados, aposta em escavações ligeiras, utilizando materiais e recursos do próprio ambiente. O uso pontual de muros ao longo do percurso, torna-o pouco invasivo à vista desarmada. Sem o dizer este estudo reflete uma saudável visão ambiental, apresentando-se como remédio eficaz contra a emergente febre dos passadiços, que atraem efetivamente o turismo de massas, mas podem dinamitar a natureza, segundo os especialistas.
O estudo tem a preocupação de não pôr em risco os habitats, respeitando a flora e a fauna da região. Prevê a construção de uma nova estrutura religiosa edificada que não se justifica, retirando-a do projeto minimizam-se custos, que podem reverter para proteção e valorização ambiental [flora, fauna], na sinalização de um trilho “eco-friendly”, que continue a incrementar critérios de sutentabilidade que ajudem a manter a “bandeira verde” municipal.

Pe. Estevinho Pires

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