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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Bragança reclama programa idêntico ao que lançou o vinho além fronteiras

O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sobrinho Teixeira, defendeu hoje a criação de um programa nacional para toda a fileira da castanha idêntico ao que impulsionou o sucesso do vinho português nos mercados externos.
A região de Trás-os-Montes é responsável por 85 por cento da produção nacional de castanha e o IPB é uma das entidades académicas que se dedica à investigação no setor e que organiza anualmente o fórum de países produtores, como o que decorreu hoje, em Bragança, integrada na feira Norcastanha.
O presidente do instituto defendeu a criação de um programa transversal a toda fileira da castanha, desde a produção, à investigação e comercialização para potenciar este produto, nomeadamente nos mercados externos.
Sobrinho Teixeira lembrou que "há meia dezena de anos foi feito o mesmo com o vinho, que parecia condenado ao insucesso face à concorrência de economias emergentes na área, como a Austrália, o Chile, a África do Sul".
"Tivemos um programa RURIS, específico para o aumento da produção do vinha, começamos a nível da área de formação, as instituições de ensino superior começaram a fazer enólogos, controlou-se também todo o sistema de produção e das próprias pragas, e partir daí, aquilo que se julga que é o mais difícil, a comercialização, acabou por ser o mais fácil", recordou.
O académico defende um programa idêntico para a castanha e acredita que "com uma grande conjugação de esforços é possível dar a mesma pujança nacional e internacional" à castanha.
Para esse objetivo entende que devem ser também alterados os critérios de financiamento da investigação, passando a ser atribuídas verbas ao fim da investigação e não ao mérito das equipas concorrentes.
Para Sobrinho Teixeira, este impulso tem de ser feito "por quem gere os destinos de Portugal nesse nível" e teve a oportunidade de transmitir a ideia ao secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural.
Daniel Campelo sublinhou, no encerramento do fórum sobre o setor, que "a castanha é um dos grande produtos que o país tem e que tem identificado um mercado potencial de crescimento, quer na plantação de novos soutos, quer no aproveitamento do que já existe com mais valor acrescentado".
Para o governante esse objetivo será alcançado se o produto "for transformado em Portugal" e menos nos países importadores que depois transformam e vendem a castanha portuguesa noutros mercados.
O governante considerou que a região de Trás-os-Montes e nomeadamente Bragança "estão no caminho certo com os produtores, a comunidade científica e a indústria a trabalharem em conjunto".
Garantiu ainda que o Governo assegurará instrumentos financeiros de estímulo, mas considerou que "há muitos investimento que são rentáveis sem apoio".
"Os apoios deverão servir sobretudo para alavancar uma modernização do setor agrícola e eventualmente estimular o aparecimento de setores necessários e que são mais frágeis", afirmou.
in:rtp.pt

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