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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Produtores de vinho de Trás-os-Montes querem entrar no mercado brasileiro

"Queremos entrar no mercado pela qualidade e notoriedade. Interessa-nos produzir pouco com muita qualidade e o Brasil é um mercado importante em termos de vinhos de qualidade, são vinhos encorpados nos tintos e bastante frescos nos brancos", disse à Lusa Francisco Pavão, presidente da Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes. 
Numa primeira ação para promover os vinhos transmontanos no Brasil, nove produtores, engarrafadores e cooperativas desembarcaram no Rio de Janeiro e em São Paulo para provas exclusivas com sommeliers, transmontanos aqui radicados no Brasil, distribuidores, restaurantes, importadores e pessoas ligadas ao mundo do vinho. 
Segundo Pavão, os brasileiros ainda desconhecem os vinhos de Trás-os-Montes. Até ao momento, as vendas no Brasil ainda são residuais e a expetativa da comissão de vitivinícola é "dar o primeiro click nos negócios", destacou. 
"Este é o primeiro evento que realizamos deste tipo fora de Portugal. Temos vinhos de grande volume de produção e temos também as reservas. As nossas subregiões são muito diferentes, Chaves, Mirandês e Valpaços". 
Os viticultores dão prioridade às castas autóctones da região como as Tourigas, a Viosinho e a Malvasia Fina. 
A produção de Trás-os-Montes a nível nacional ainda é reduzida. Em 2010, foram certificados cerca de quatro milhões de litros de vinho, o que representou menos de 10 por cento da produção nacional. 
A busca do mercado português deve-se a um momento de crise financeira que está a abater-se sobre os volume de vendas. "Neste momento estamos a sentir a crise verdadeira nas vendas, com uma queda de 15 a 20 por cento. E na produção estamos com aumento grande de preços nos fertilizantes e fitofármacos", argumentou Pavão. 
Alcides Manoel dos Santos, gestor da adega cooperativa do Rabaçal de Rebordelo, disse à Lusa que os vinhos produzidos nesta região de terra quente e clima propício com temperatura média de 25 graus resulta em vinhos brancos suaves e frutados e vinhos tintos encorpados. 
"Trouxemos um pouco da nossa gama de vinhos que produzimos em Portugal e estamos a apostar no preço bastante acessível e na qualidade", disse Manoel dos Santos. 
Já o dono da Manuel Maria Barreirada Cruz levou para a degustação o vinho Fonte do Sapo Reserva Tinto 2009, medalha de prata do concurso nacional de vinhos de Portugal. 
"Estamos a trazer a generosidade de uma região com produtos com toda uma ruralidade e aquilo que é do melhor em Portugal. Há 10 anos tínhamos poucas cooperativas, hoje já somos 50 produtores em Trás-os-Montes", disse à Lusa Manuel Cruz. 
Segundo o produtor, o que pode atrair os consumidores brasileiros é a "rusticidade" dos vinhos, pois a maior parte deles é feita artesanalmente. 
"Aproveitamos para vender a nossa região também, vale a pena conhecê-la `in loco`. A nossa intenção aqui é conseguir importadores do Brasil", destacou. 
A receção do público brasileiro tem sido positiva. O brasileiro Francisco Rogério, `sommelier` de um restaurante italiano no Rio de Janeiro, aposta que os novos vinhos portugueses vão ter sucesso no Rio. 
"São vinhos novos com bom corpo e bem estruturado e combina com o clima brasileiro, são aromáticos e frutados. Os vinhos portugueses estão a entrar com força no mercado e têm potencial", confirmou Rogério. 
A única barreira para a entrada de vinhos portugueses no país ainda são as altas tarifas alfandegárias que encarecem o vinho em cinco vezes.
in:noticiasdonordeste.com

1 comentário:

  1. Boa Tarde .

    Meu nome é Filipe Manteigas sou Português e estou no Brasil.

    Já trabalho no segmento de vinhos e tenho vasta experiência no Mercado Brasileiro.

    Caso pretendam entrar no mercado aqui no Brasil.

    Entre em contacto por email para
    filipe.p.manteigas@gmail.com ou para ik.internacional@outlook.com


    Terei todo o prazer em agendar uma reunião online a explicar todos os passos.

    Melhores Cumprimentos
    Filipe Manteigas

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