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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Trás-os-Montes - Mentalidade dificulta emparcelamento


O director regional de Agricultura e Pescas do Norte, Manuel Cardoso, afirma que o emparcelamento só não avançou em Trás-os-Montes porque os proprietários dos terrenos não quiseram. 
“Houve projectos que conseguiram inclusivamente estar financiados, tinham dinheiro à disposição para poderem concluir a última fase e nessa fase as pessoas das respectivas aldeias não quiseram”, revela o responsável.
Manuel Cardoso sublinha que os transmontanos, em geral, são muito apegados às propriedades que herdaram de familiares. Esta é, para o representante do Ministério da Agricultura, a razão principal para não avançar com este processo, que pode modernizar a agricultura na região e fazer aumentar a produção. Mas, mesmo que os transmontanos quisessem, Manuel Cardoso considera que esta não era a melhor altura para o fazer. “O emparcelamento, tal como o conhecemos, era concebido de acordo com as teorias formadas a partir dos anos 50 e, hoje em dia, com a conjuntura económica que o País está a viver, esse emparcelamento não tem hipótese”, salienta.
Mas o responsável acredita, no entanto, que este problema vai resolver-se, em breve, com a criação da bolsa de terras, uma lei que será discutida na Assembleia da República a partir do próximo dia 3. Manuel Cardoso sublinha que este vai ser um projecto “cem por cento voluntário” e que poderá ser o “ovo de Colombo” do emparcelamento em Trás os-Montes. “Não querendo lavrar as terras, os agricultores poderão passá-las a outras pessoas. Mas os proprietários continuarão a ser donos e podem reaver os seus direitos quando quiserem, desde que seja dentro dos prazos estabelecidos pela bolsa de terras”, ressalva o director regional.


in:jornalnordeste.com

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