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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Diocese de Bragança/Miranda - Liturgia é a oração objetiva da Igreja

Ano litúrgico é "um conjunto dos momentos salvífico
A celebração litúrgica não é uma cerimónia, "é a oração da Igreja, da comunidade eclesial que se reúne para celebrar. Precisamos de descobrir que essa oração em comunidade também é oração e não um rito exterior, como, por vezes, se pensa", explicou ao Mensageiro o P. Bernardino Costa, um dos oradores das Jornadas de Liturgia promovidas pela diocese de Bragança-Miranda, que decorreram nos dias 22 e 23 deste mês, em Bragança. Contando com um grande número de participantes as jornadas foram subordinadas ao tema "Ano litúrgico, ritmo de encontro com Deus".
O tempo litúrgico começa no domingo do Advento, no final de Novembro, e prolonga-se até ao dia antes desse 1º domingo do Advento, tendo "um aspeto circular, porque todos os anos repetimos, ou linear, se quisermos", referiu o orador, sublinhando que, o mais importante é o seu aspeto pontual, o "hoje da celebração". "Quando nos reunimos para celebrar estamos a celebrar o mesmo acontecimento como se estivéssemos junto de Cristo no cenáculo, como se estivéssemos junto de Cristo na Cruz e como se Cristo estivesse a renovar o seu sacrifício", afirmou.
Também D. José Cordeiro, Bispo diocesano, outro dos oradores, sublinhou que Ano litúrgico deve ser considerado como um "conjunto dos momentos salvíficos, celebrados ritualmente pela Igreja, mediante a Eucaristia que é memorial dos acontecimentos do mistério da salvação realizados na história. O seu fundamento bíblico-teológico radica na celebração e actualização do mistério de Cristo no tempo".
D. José Cordeiro disse ao Mensageiro que estas jornadas são para continuar, dada a importância da liturgia, que, não esgotando a ação da Igreja é o "princípio e vértice de toda a vida Cristã. É a grande escola da fé", a "fé vivida", tornado presente, à "vida e ao coração, aquilo que Cristo realizou de uma vez por todas".
O Bispo diocesano explicou que foi a falta de formação litúrgica que levou a piedade popular a ganhar tanta importância. Sem deixar de considerar a piedade popular importante, D. José afirmou que é a liturgia que nós dá a centralidade do mistério de Cristo. "Na piedade popular é uma oração pessoal, livre, nós podemos dirigirmo-nos aos santos, a Nossa Senhora, a Jesus Cristo, mas a liturgia é a vivência profunda do mistério essencial da vida cristã, que é sempre uma oração dirigida ao Pai, pelo Filho, no Espírito Santo".
Na sua intervenção, D. José havia explicado que "a história da salvação ritualizada nas acções litúrgicas é o cumprimento em nós, num movimento aberto e ascensional até à plenitude, do mistério de Cristo, que a Igreja celebra cada ano, nos seus diversos aspectos, para tornar presente e comemorar o dom da salvação, não segundo esquemas subjectivos mas através de um plano sacramental. O que aconteceu de uma vez para sempre na vida histórica de Jesus, torna-se sacramentalmente presente à sua Igreja, cada vez que se cumpre o imperativo evangélico «fazei isto em minha memória» (Lc 22,19)".

Por: Ana Preto
in:mdb.pt

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