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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Exploração das minas de Moncorvo vai arrancar

Na próxima semana deverá ser assinado o contrato, entre o Governo e a multinacional anglo-australiana Rio Tinto, para a exploração de ferro nas minas de Torre de Moncorvo.As negociações estão concluídas para aquele que promete ser o maior investimento estrangeiro de sempre em Portugal. 
Segundo o jornal PÚBLICO, o contrato a assinar assumirá a forma de "concessão experimental", que representa uma fase intermédia até ao contrato de exploração final, e visa aprofundar o conhecimento do jazigo, prevendo-se que seja um dos maiores da Europa. O grosso do investimento, que poderá ultrapassar os mil milhões de euros, só será feito na fase da concessão definitiva, o que deverá acontecer no prazo de cinco a oito anos. Durante a primeira fase de concessão, já haverá algum investimento, dado que será feita uma grande movimentação de materiais, a pré-concentração do minério à boca da mina e o seu transporte para tratamento definitivo.
Segundo o jornal, os estudos indicam que a qualidade do minério é bastante animadora, apontando para uma mina de classe mundial.As negociações arrastam-se há mais de meio ano, por diversas questões, entre as quais os prazos de exploração experimental e o transporte do minério, que envolve quantidades elevadas, sendo uma importante componente para a rentabilização da exploração.
Neste contexto, a MTI, a empresa que detém a concessão de prospecção e pesquisa destas minas, aponta a construção de um mineroduto como a solução mais económica, permitindo elevada capacidade de escoamento.
Trata-se de um canal de transporte de minério como existe para o gás ou para combustíveis, sendo uma solução utilizada em vários países do mundo. Esta infra-estrutura, que poderia aproveitar parte da rede de auto-estradas, ligaria Torre de Moncorvo directamente ao porto de Aveiro, com capacidade de atracagem de grandes navios de carga se forem realizados investimentos para o desassoreamento do porto.
Para já, a solução que poderá garantir o escoamento de minério na fase de exploração experimental será a ferroviária, o que implicará a construção de um troço, na antiga linha ferroviária do Sabor, entre Moncorvo e Pocinho, utilizando depois a já existente, no Douro, até ao porto de Leixões ou até ao porto de Aveiro.


Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt

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