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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Lenda da pita-cega e a lavandeira

Local: Soutelo, MOGADOURO, BRAGANÇA


Quando S. José e Nossa Senhora fugiram para o Egipto com o menino, a fim de escaparem à fúria de Herodes, como o Anjo lhes ordenara, tiveram que atravessar áridas veredas cobertas de pó e areia. Em sua perseguição seguiam os soldados daquele rei tirano, para darem ao Divino Infante a mesma morte cruel que tinham dado aos inocentes de Belém. 
 A pita-cega, a tal ave demoníaca, ia acompanhando a Sagrada Família, e, para avisar os soldados perseguidores, pousava à frente da burrinha, onde seguia montada a Virgem e o Menino, e soltava o seu lúgubre canto: cá-vou, cá-vou, cá-vou. 
 Por sua vez, a alvéola ou arvela, a que o povo chama lavandeira, seguia atrás da jumentinha e, com o seu andar muito miudinho e ligeiro, como o de uma bailarina, ia apagando as patadas deixadas no pó do caminho pelo animal, a fim de despistar os soldados que assim ficavam sem saber qual o caminho que deviam seguir.

Fonte:OLIVEIRA, Casimiro Raízes: Poesia, Contos e Lendas Mogadouro, Associação Cultural e Recreativa de Soutelo, 1998 , p.65-66

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