De recordar que a câmara municipal, que detém o equipamento turístico, lançou um concurso no final de 2010.
O vencedor foi o grupo GESVIMA, mas o município teria de assumir parte da dívida. Ainda assim, o negócio só podia ser concretizado depois do visto do Tribunal de Contas que não deu autorização.
“Os compradores estavam dispostos a pagar 1,6 milhões de euros e a câmara tinha de assumir o restante passivo que era cerca de 2,5 milhões” explica a presidente da câmara de Alfândega da Fé. Para tal “e como estamos em saneamento financeiro, tivemos de pedir o visto do Tribunal de Contas que demorou bastante que acabou por considerar que não podíamos assumir esse passivo porque isso seria um empréstimo e não o podíamos fazer”.
A única forma de resolver o problema seria estabelecer um programa de reequilíbrio financeiro.
Berta Nunes conta ter este processo concluído até ao final do ano.“Já foi aprovado na Assembleia Municipal e prevemos que o valor do passivo servirá para amortizar e assim já poderemos vender”, afirma. “Todo este processo já demorou mais de um ano e grande parte foi por causa do visto, mas lá para o fim do ano contamos ter o processo do reequilíbrio financeiro visado pelo Tribunal de Contas”, acrescenta.
Apesar deste contratempo, a autarca garante que o investidor mantém o interesse no negócio.“No fim de tudo isto, vamos ver se o negócio se concretiza ou não. Nós continuamos a ter todo o interesse em vender”, refere Berta Nunes, salientando que “continuo a falar com Vítor Raposo e ele mantém o interesse.
No fim deste processo é que veremos se o negócio se concretiza desta forma”. Ainda assim, assegura que “se não se concretizar desta forma, continuaremos a tentar vender o hotel para o tornar sustentável”.
Para o município, só com o aumento do número de quartos e a construção de um salão de eventos é que o hotel poderá ser sustentável.
Escrito por Brigantia
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