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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Barragem do Tua - EDP considera «perfeitamente aceitáveis» recomendações da UNESCO

O diretor do projeto da Barragem do Tua, António Freitas da Costa, afirmou hoje à agência Lusa que as recomendações da UNESCO são «perfeitamente aceitáveis» e que a EDP vai dar resposta a essas recomendações.
O Ministério da Agricultura e Ambiente divulgou em outubro que o relatório da missão da UNESCO ao Douro concluiu que a construção do aproveitamento hidroelétrico de Foz Tua, de acordo com o projeto revisto, é compatível com a manutenção do Alto Douro Vinhateiro (ADV) na Lista do Património Mundial".
A organização mundial fez, no entanto, críticas ao processo e exige medidas de mitigação cuja concretização, de acordo com uma plataforma composta por ambientalistas, defensores da Linha do Tua e quintas do Douro, "será mais cara do que parar a barragem".
A UNESCO concorda com o enterramento da central elétrica, num projeto do arquiteto Souto Moura, mas exige conhecer e pré-aprovar soluções para a subestação e para a linha de muito alta tensão.
A organização recomendou ainda a criação de um "Plano de Gestão da Zona", com força de lei, que proteja o Douro "dos impactos cumulativos de infraestruturas como barragens, linhas elétricas e estradas, como por impactes incrementais resultantes da ausência de políticas de gestão consistentes".
Este plano terá de ser submetido à UNESCO até 01 de fevereiro 2013.
"Do nosso ponto de vista as recomendações da UNESCO são perfeitamente aceitáveis e nós vamos dar resposta às recomendações que nos enviaram", afirmou hoje António Freitas da Costa.
O responsável explicou que a barragem segue o seu processo construtivo a "um ritmo mais lento" do que inicialmente previsto, como foi recomendado pela organização mundial e Estado português.
A previsão inicial apontava para a conclusão da obra em finais de 2015, tendo esse prazo sido alargado para setembro de 2016.
"Tínhamos previsto iniciar os betões do paredão da barragem em meados deste ano e a nossa previsão é que comecem só em julho ou agosto do próximo ano, após todas estas respostas que temos que dar às recomendações da UNESCO", acrescentou.
Freitas da Costa falava à margem da apresentação do Parque Natural Regional do Vale do Tua (PNRVT), que será criado no âmbito das contrapartidas pagas pela EDP pela construção da Barragem de Foz Tua.
O parque terá 25 mil hectares e vai estender-se ao longo dos concelhos de Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor.

Lusa

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