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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Produção de azeitona com quebras de 20 a 30 % em Trás-os-Montes

Os olivais transmontanos têm este ano menos azeitona, com uma redução «de 20 a 30» % da produção e quebras do rendimento dos produtores, apesar do aumento de preços no mercado, disse hoje a associação regional do setor.
"Uma redução muito significativa, na ordem dos 20 a 30" % é o que perspetiva António Branco, presidente da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD), que representa metade dos 36 mil olivicultores da região, que é a segunda maior produtora nacional, a seguir aos olivais intensivos do Alentejo.
As quebras na produção dos olivais são extensíveis a outros países produtores, além de Portugal, o que faz com que, devido à menor oferta nesta campanha, os preços pagos ao produtor sejam mais elevados, mas nem isso "compensa as perdas", garantiu à Lusa António Branco.
A campanha deste ano está agora a começar, segundo adiantou o dirigente associativo, e está a ressentir-se da seca e das condições climatéricas adversas em geral, nomeadamente o calor que afetou a floração no final da primavera.
António Branco explicou que a esmagadora maioria dos olivais desta região são de sequeiro, não dispondo de mecanismo alternativos à rega natural, o que implica que estejam mais dependentes das adversidades do tempo.
O setor movimenta anualmente um valor bruto de 30 milhões de euros na região transmontana e alto duriense, que nos últimos anos aumentou a área de olival em mais 30 mil hectares, contabilizando atualmente cerca de 80 mil, que produzem, num ano médio, entre 80 a 90 milhões de toneladas de azeite.
A produção não tem crescido proporcionalmente ao aumento da área, segundo o presidente da AOTAD, devido a anos sucessivos de adversidades climatéricas e também porque os olivais novos demoram alguns anos a produzir.
O azeite é o produto de referência nesta fileira da olivicultura com Trás-os-Montes e Alto Douro a liderar com o maior número de azeites certificados em Portugal, concretamente 40, nas seis zonas portuguesas com Denominação de Origem protegida (DOP) atribuída pela União Europeia.
A região tem também colocado no mercado alguns produtos inovadores, como o primeiro azeite biológico para crianças e o primeiro azeite português com ouro que já entraram no circuito das exportações nacionais.
O azeite e a segunda produção agrícola com maior peso na economia transmontana, a seguir ao vinho, e é transformado em 128 lagares por toda a região.
Além dos azeites distinguidos com a certificação de qualidade DOP e biológicos, este produto chega também ao mercado com outras apresentações através de cerca de uma centena de embaladores que existem nesta região.

Lusa

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