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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Macedo de Cavaleiros - Estrangeiros ‘encantados’ com as vindimas do Geoparque

A vindima e as práticas associadas à produção do vinho são cada vez mais procuradas por turistas que querem participar.
O alemão Michael, a americana Carry, e os espanhóis de Astúrias, Cassandra e Ruben, vieram a Macedo de Cavaleiros propositadamente para participar nas vindimas no Geoparque Terra de Cavaleiros. Nunca tinham vindimado, mas sentiram-se como peixes na água e adoram a experiência “de contacto com a natureza e a simpatia das pessoas”.
O dia começou bem cedo. Pouco depois das 7h00 já o grupo, constituído por 12 pessoas, rumava à aldeia de Lombo, para vindimar as vinhas da Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros. Curva contra curva, nem a estrada sinuosa diminuiu a expetativa dos estrangeiros, que era grande, ou esmoreceu a vontade de pegar nos cachos. Nunca tinham vindimado e estavam ansiosos. “Tudo começou porque uma amiga minha, a Carry, queria muito participar numa vindima. Tivemos conhecimento pela Internet que aqui se fazia e inscrevemo-nos”, contou Michael. Estrangeiros como o Michael e os amigos procuram, sobretudo, “novas experiências”. Estão dispostos a pagar por isso. Mesmo que implique meter mãos à terra, manusear a tesoura para cortar uvas, andar uma manhã inteira de costas vergadas, carregar caixas. Tudo vale desde que seja um corte na rotina, uma fuga à vida diária, um escape ao trabalho. “Gosto muito. Já cortei muitas uvas”, contou o alemão. Foram dois dias longe da “vida normal de todos os dias”. Como se entrassem noutra dimensão, mais próxima da terra e das pessoas. Num registo mais descontraído e informal. Ainda antes do meio da manhã já o grupo matava o bicho, com uns petiscos, em mesa improvisada no atrelado de um trator agrícola. “Até soube melhor assim ao ar livre”, confidenciaram. Os sorrisos eram muitos. O ambiente era alegre e reinou a boa disposição. O tempo solarengo deu uma ajuda a esta vindima poliglota.

Glória Lopes
in:mdb.pt

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