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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

UA assina acordo para estudar sustentabilidade da exploração mineira em Torre de Moncorvo

Descobrir possíveis valorizações para os materiais acumulados em escombreiras e explorar minério com as devidas salvaguardas ambientais é o que se pretende com o inédito acordo assinado, a 24 de setembro, entre a MTI – Ferro de Moncorvo, SA, e a Universidade de Aveiro, envolvendo as áreas de Ambiente, Materiais e Geociências da UA.
As minas de Torre de Moncorvo, segundo algumas vozes, das maiores jazidas de ferro existentes na Europa, estão concessionadas à MTI – Ferro de Moncorvo, SA, empresa em que 20% do capital está nas mãos de investidores nacionais. O gigante mineiro Rio Tinto chegou a mostrar interesse na exploração e a entrar em negociações com o ministério, na altura, dirigido por Álvaro Santos Pereira. Posteriormente, a MTI assinou o contrato, de quatro anos, com o Governo para exploração experimental.
Nesta fase serão necessários estudos de viabilidade, estudos técnicos, estudos de cariz social e estudos ambientais. O estudo de impacte ambiental e todo o processo de avaliação de impacte ambiental é crítico, porque pode determinar se a exploração mineira avança ou não em Torre de Moncorvo. A larga experiência do Instituto de Ambiente e Desenvolvimento (IDAD) na elaboração de estudos ambientais, de estudos de impacte ambiental e em avaliação de impacte ambiental, foi e vai continuar a ser determinante nesta colaboração.
A aproximação entre a MTI e a UA terá começado no interesse da empresa em aproveitar os materiais acumulados, ao longo dos anos, nas escombreiras da mina que deixou de estar em laboração há alguns anos. É esta vertente que é inovadora no contexto dos acordos de cooperação entre universidades portuguesas e empresas do sector. Por outro lado, “qualquer exploração mineira exige sempre um controlo ambiental muito rigoroso e, neste aspeto, a UA oferece as melhores condições para desenvolver este tipo de trabalho”, explica Carlos Guerra, administrador da MTI. A competência técnica e científica encontrada no Departamento de Geociências e na unidade de investigação GEOBIOTEC – que envolve vários investigadores com experiência de trabalho em minas -, acrescenta o administrador da MTI, terá dado garantias à empresa para envolver também esta área da UA no acordo agora estabelecido, na vertente de extração e mineração.
O acordo prevê estudos que levem à valorização dos materiais das escombreiras, nomeadamente a reciclagem através do sector da cerâmica – a estudar pelos investigadores do Departamento de Materiais e Cerâmica - e dos rejeitados (impurezas) que acompanham o minério de ferro, nomeadamente sílica, óxido de titânio e terras raras.

in:uaonline.ua.pt/

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